A arte é mais forte do que as balas e faz mudar mentalidades
Grupo de Música Popular Flor do Trevo, de Alverca, nasceu em 2008 pelas mãos de apaixonados pelas canções tradicionais. A 15 de Abril celebrou-se o Dia Mundial da Arte e O MIRANTE foi conhecer uma colectividade que é referência em VFX.
Ser artista amador é uma libertação e um escape para os problemas e desafios do dia-a-dia para os membros do grupo Flor do Trevo, de Alverca do Ribateja, uma associação criada a 31 de Janeiro de 2008 para celebrar e dar a conhecer a música tradicional portuguesa, da região mas também do resto do país. Dia 15 de Abril celebra-se o Dia Mundial da Arte e Manuela Matosa, Jorge Matosa e João Ramalho, presidente do grupo, não têm dúvidas que é a mais potente das armas ao dispor da comunidade. “A cultura é mais forte que uma bala. É muito importante e faz movimentar pessoas e mentalidades”, defendem.
Para João Ramalho, de Vialonga, ser artista amador é uma paixão que já vem de longe. Começou jovem no teatro e foi fundador do Rancho da Casa do Povo de Vialonga. “Ser artista amador é uma libertação. É podermos fazer o que muitas vezes pensamos impossível na vida real. É um escape para o dia-a-dia. Somos todos artistas amadores e fazemos isto nos nossos tempos livres por gosto”, explica, notando que quando vê a plateia a cantar com o grupo sente uma grande emoção. As palmas, garante o grupo, são a melhor recompensa que se pode ter.