Sociedade | 20-04-2024 18:00

Grávidas obrigadas a tomar banho com água fria no Hospital de Vila Franca de Xira

Grávidas obrigadas a tomar banho com água fria no Hospital de Vila Franca de Xira
Hospital de Vila Franca de Xira descarta responsabilidades no caso da falta de água quente na maternidade

Situação gerou críticas e desconforto em várias mulheres que foram mães na unidade hospitalar de Vila Franca de Xira nas últimas semanas. Uma delas garante que na sexta-feira, 5 de Abril, foi obrigada a lavar-se depois do parto com água fria. Hospital culpa empresa responsável pela concessão do edifício.

Já por diversas vezes, em horários prolongados, as grávidas que estavam no Bloco de Partos do Hospital de Vila Franca de Xira foram obrigadas a lavar-se e a tomar banho com água fria, numa situação que gerou revolta e algumas críticas.
Uma das mães contou a situação a O MIRANTE embora tenha pedido para se manter no anonimato. Mas foi bastante clara na descrição do que se está a passar naquela unidade e a sua idoneidade enquanto cidadã é inquestionável. Na sexta-feira, 5 de Abril, no bloco de partos, não tinha água quente para se lavar. “Precisava de proceder à desinfecção e tive de me lavar com água fria”, critica. Apesar de ter sido informada pelos funcionários da unidade que não havia água quente devido a uma operação de manutenção, a mãe diz não compreender a falta de sistemas de recurso para impedir esta situação.
O MIRANTE questionou o hospital que respondeu através do serviço de ginecologia, que não confirmou a falha desse abastecimento no dia 5, ao contrário do que várias mães confirmaram ao nosso jornal. O serviço confirma, porém, dois momentos em que as grávidas tiveram de tomar banho com água fria: dia 26 de Março entre as 22h00 e as 06h00 e no dia 1 de Abril das 13h00 às 20h00.
“O corte no fornecimento de água quente aconteceu como resultado de uma acção programada de manutenção pela empresa que tem a concessão do edifício, a EGED, Escala Vila Franca – Sociedade Gestora do Edifício, numa acção completamente concertada com o referido serviço”, explica o hospital. Estas intervenções, acrescenta, foram realizadas de forma “planeada, antecipada e autorizada pela direcção clínica e de enfermagem”, dizendo o hospital não ter queixas de utentes sobre o assunto. Isto porque, nota, “já era do conhecimento de todos esta interrupção, temporária, para manutenção do sistema de águas quentes do edifício”.

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