Burocracia excessiva empata estratégia local de habitação em Tomar
Presidente da Câmara de Tomar diz que a estratégia local de habitação de Tomar está em curso, mas que o processo é moroso devido à burocracia imposta pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.
O processo da estratégia local de habitação de Tomar está a decorrer garante o presidente da câmara, Hugo Cristóvão (PS), afirmando que há muito trabalho a realizar antes de se chegar à fase da obra devido ao excesso de burocracia imposto pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). O autarca esclarece que “o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana tem andado mal nesta matéria e com excessiva carga burocrática”, além de ser um processo demorado e complexo.
Hugo Cristóvão recorda que no total serão construídos 104 fogos de oferta pública a custos controlados no concelho de Tomar, que se destinam a jovens casais e à classe média. Além disso, o município também tem procedido à aquisição de habitações que aparecem no mercado imobiliário a preços mais acessíveis, nomeadamente no Bairro da Caixa.
O assunto foi levantado em reunião de câmara pela vereadora Lurdes Ferromau Fernandes (PSD), que refere que a execução da estratégia local de habitação não traduz as necessidades da população. A vereadora do PSD quis esclarecimentos sobre o assunto, uma vez que o relatório de execução anual apresentado é “insuficiente”, com apenas dois parágrafos que não esclarecem as acções realizadas pela câmara municipal.