Sociedade | 25-04-2024 10:00

Natércia Salgueiro Maia conta como viveu a madrugada da revolução

Natércia Salgueiro Maia conta como viveu a madrugada da revolução
Natércia Maia junto à estátua evocativa de Salgueiro Maia em Santarém

Viúva do capitão Salgueiro Maia viu sair de Santarém, na madrugada de 25 de Abril de 1974, a coluna militar da Escola Prática de Cavalaria que ajudou no derrube do antigo regime. Foi à distância que Natércia Maia aguardou pelo resultado da acção dos militares.

Natércia Salgueiro Maia viu sair de Santarém a coluna militar em que seguia o marido, na madrugada de 25 de Abril de 1974, pelos “buraquinhos do estore”, para não atrair a atenção da PIDE. No prédio onde vivia com Fernando Salgueiro Maia, em 1974, moravam mais dois capitães, pelo que a presença de um agente da polícia política era constante na rua.
“Lá no prédio vivia mais um capitão que também saiu, que ocupou o Banco de Portugal, e havia outro, mas que por acaso nessa altura estava em Angola. E então, havia sempre um PIDE lá na rua e, portanto, eu não subi o estore, espreitei pelos buraquinhos para ver a avenida”, contou à agência Lusa a mulher que casou com Salgueiro Maia em 1970 e que o acompanhou até à morte prematura, em 1992.

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