Abuso de poder e perseguição a chefe de serviços da Câmara da Chamusca
Executivo da Câmara da Chamusca, presidido por Paulo Queimado, “chutou” para um gabinete do campo de jogos da Chamusca o único encarregado-geral da autarquia. Há mais de seis anos que Fernando Brás está sem trabalhar por culpa do “patrão”. Jurista ouvido por O MIRANTE diz que há abuso de poder e eventual perseguição ao trabalhador.
Há mais de seis anos que Fernando Brás está sem trabalhar por culpa do “patrão”, embora recebendo o ordenado a tempo e horas. O MIRANTE deu visibilidade a este assunto em final de Fevereiro de 2020 mas a situação, quatro anos depois, não se alterou. Jurista ouvido por O MIRANTE diz que há abuso de poder e eventual perseguição a um trabalhador por parte da sua entidade profissional.
Um dos trabalhadores mais antigos da Câmara da Chamusca, Fernando Brás, 61 anos, está de ‘quarentena’ num gabinete das instalações do campo de jogos da União Desportiva de Chamusca onde não se passa nada. O funcionário tem computador mas não terá ainda Internet. Foi para lá há mais de seis anos para gerir umas obras que iam começar naquele espaço mas até agora as obras não começaram. Aparentemente foi só um pretexto para o retirarem do antigo gabinete onde desempenhava o cargo de encarregado-geral. Desde essa altura que faz a gestão do seu tempo de trabalho sem trabalhar. O único encarregado-geral da Câmara da Chamusca só precisa de gerir o seu tempo morto já que não tem trabalho nem qualquer responsabilidade atribuída.