Centro de Recolha de Animais de Ourém está superlotado
Veterinário municipal de Ourém, António Pereira, fala sobre o trabalho do Centro de Recolha de Animais de Ourém. Uma conversa a propósito do Dia Mundial da Medicina Veterinária, que se assinala este sábado, 27 de Abril.
O Centro de Recolha Oficial de Animais de Ourém está superlotado com cera de 60 animais, maioritariamente cães. Quem o diz é o veterinário municipal, António Pereira, que esteve à conversa com O MIRANTE a propósito do Dia Mundial da Medicina Veterinária, 27 de Abril, sobre o espaço e o abandono de animais no concelho.
Desde o início deste ano já recolheram e alojaram cerca de 75 animais abandonados, que quando chegam são imediatamente desparasitados e pesados, passando por um período de quarentena para avaliar se apresentam alguma patologia e depois são divulgados para serem adoptados. O estado em que os animais chegam é muito variável, desde os que chegam em boas condições aos que chegam muitíssimo maltratados, e outros que são resultado de atropelamentos, violência e queimaduras.
O CRO Ourém tem como função recolher animais errantes no concelho, tendo capacidade para cerca de 40 animais, entre cães e gatos. O veterinário municipal conta que o concelho de Ourém enfrenta um problema de animais abandonados, em parte devido às peregrinações a Fátima. “As pessoas vêm de todas as direções em direção a Fátima e, muitas vezes, encontram um cão pelo caminho. Dão-lhe comida e o animal acaba por segui-las até Fátima. Quando os peregrinos entram no transporte para voltarem para as suas terras o animal fica cá”, lamenta.
Reportagem desenvolvida na próxima edição de O MIRANTE.