A primeira gala equestre do Centro Hípico da Quinta da Boa Vista em Vila Franca de Xira
Centro Hípico da Quinta da Boa Vista, em Vila Franca de Xira, abriu as portas para acolher a comunidade na primeira edição da sua gala equestre que juntou quatro dezenas de alunos e três escolas.
Vencer os nervos de actuar em público, desenvolver a auto-estima e a auto-confiança e saber sair da zona de conforto foram alguns dos objectivos da primeira Gala Equestre promovida pelo Centro Hípico da Quinta da Boa Vista, em Vila Franca de Xira, a 21 de Abril. A iniciativa esteve inserida no programa municipal “Do Campo à praça”, que reúne um conjunto vasto de actividades até ao Colete Encarnado, que se realiza este ano nos dias 5, 6 e 7 de Julho.
Aos alunos do centro hípico juntaram-se os jovens dançarinos da Dance Life Academy e da Coral Companhia de Dança para apresentar a várias dezenas de espectadores as coreografias e danças que ensaiaram nos últimos meses. “São todos alunos que treinaram e dedicaram-se a este momento de corpo e alma e que vão mostrar toda a sua paixão”, destacou Nuno Oliveira, responsável da Quinta da Boa Vista logo no arranque da gala, que durou perto de hora e meia e apresentou os 40 alunos divididos em cinco grupos de oito cavalos.
Para o responsável do centro hípico há poucas dúvidas das virtudes que os cavalos podem oferecer aos jovens. “Ensinamos muitas ferramentas como o desenvolvimento da auto-estima e da auto-confiança entre os miúdos, sobretudo quando não acreditam neles próprios. Até porque têm de transmitir essa confiança ao cavalo. Se não for assim o cavalo percebe e não faz o que lhe é pedido”, diz o responsável a O MIRANTE.
Na gala, os alunos mostraram o domínio da sua posição e equilíbrio e como lidar com os nervos. Para Sofia Aires, professora da Dance Life Academy, sair da zona de conforto e conseguir dançar juntamente com os cavalos foi uma das particularidades da gala, onde também esteve na plateia a vereadora com o pelouro da cultura da Câmara de Vila Franca de Xira, Manuela Ralha.
Ao nosso jornal, a professora da escola de dança lembrou a importância do evento na comunidade e na aproximação destas duas formas de arte. “Há tantas ideias boas e coisas diferentes que se podem realizar”, elogiou. Já para Alexandra Ventura e Marta Castanheira, da Coral Companhia de Dança, o desafio foi conseguir dançar sevilhanas de sapatilhas em cima da areia da arena. “Felizmente temos alunas muito adaptáveis”, brincaram, fazendo também um balanço positivo da iniciativa. “Quando todas as vontades se juntam dá uma festa destas”, elogiaram.