Mau estado do Mercado de Torres Novas continua a motivar queixas
A degradação e falta de condições no mercado municipal de Torres Novas, onde ocorrem infiltrações quando chove, continua a motivar críticas. Presidente da câmara garante que vão ser asseguradas as intervenções mais urgentes enquanto não avança a grande obra de cinco milhões de euros, que está em fase de projecto.
O descontentamento de clientes e comerciantes com o mau estado do mercado municipal não tem passado ao lado das preocupações dos autarcas de Torres Novas e voltou a ser assunto na última reunião pública do executivo municipal. Foi o vereador do Movimento P’la Nossa Terra, António Rodrigues, quem levantou o assunto, dizendo-se “preocupado com o estado a que está a chegar o edifício” e alertando para as infiltrações de água que ocorrem quando chove. Há pessoas que começam a não querer vender no mercado e é algo que me preocupa”, disse.
O presidente do município, Pedro Ferreira, adiantou a O MIRANTE que o estado do mercado é também uma preocupação sua e que o levou, recentemente, a reunir com três vendedores - em representação dos restantes - que lhe transmitiram os seus anseios e sugestões de melhorias. Entre outras, a falta de estacionamento e a necessidade de haver um horário destinado à limpeza e manutenção do edifício fora do horário de funcionamento.
O autarca socialista já tinha afirmado que está a ser elaborado um projecto, que se encontra em fase de conclusão, para a requalificação do mercado municipal e cuja obra vai representar um investimento de cinco milhões de euros, mas, reconhece, os comerciantes e clientes não podem esperar que esta se concretize para terem melhores condições. É por isso que, adiantou ao nosso jornal, vai haver intervenções que serão feitas “no final deste ano ou, inequivocamente, no ano que vem”, como a pintura do exterior e interior e a instalação de uma tenda tensionada na zona de vendas no exterior, já prevista no projecto de milhões.
O MIRANTE, recorde-se, esteve em Março último no Mercado de Torres Novas a ouvir as queixas de comerciantes e clientes que, no geral, reclamam um mercado mais moderno, apelativo e com melhores condições, nomeadamente ao nível do estacionamento, pintura e organização das bancas de venda.