Sociedade | 11-05-2024 21:00

Moradores de Marinhais reclamam há anos por saneamento básico

Os moradores da Rua dos Leiteiros, em Marinhais, sentem-se injustiçados por se estar a intervir em arruamentos com mais condições no concelho de Salvaterra de Magos, sendo que na rua onde vivem, com cerca de 300 metros e 18 habitações, ainda se utilizam fossas sépticas.

Ricardo Tavares, representante dos moradores da Rua dos Leiteiros, em Marinhais, esteve na última Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos com alguns vizinhos para saber o ponto de situação da colocação da rede de esgotos na rua onde reside, reivindicada há quatro anos através de petição enviada à câmara municipal e remetida para a empresa Águas do Ribatejo (AR). A rua tem uma extensão de cerca de 300 metros, 18 habitações e várias famílias. Ricardo Tavares referiu que os moradores se sentem “injustiçados” por haver ruas “com mais condições” a serem intervencionadas, tendo questionado sobre os critérios.
O representante dos moradores revela a O MIRANTE que para além da inexistência da rede colectora de esgotos, identifica-se um deficiente escoamento de águas pluviais e respectiva drenagem, situação motivado pela ausência de infraestruturas. “Apenas existem valas que muitas das vezes se encontram obstruídas por falta de limpeza dos serviços locais”, acusa. Ricardo Tavares acrescenta que “embora nos tenha sido informado que a fossa séptica é uma solucção viável e sustentável, muitas das habitações já foram construídas há imenso tempo e algumas das fossas enchem muito rapidamente, nomeadamente no período de Inverno”.
O presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio, respondeu que o único compromisso da autarquia foi ter pedido à Águas do Ribatejo que integrasse na sua planificação a Rua dos Leiteiros e no estudo do saneamento também a Rua dos Inquilinos, paralela a essa. “Faremos depois o projecto para a rede viária que estuda ao mesmo tempo a questão da drenagem pluvial. Em função do custo vê-se se há forma de financiar”, acrescentou o autarca, negando existirem “cidadãos de primeira e de segunda”. Em resposta ao morador, a Águas do Ribatejo refere que “(…) tudo dependerá do calendário do quadro comunitário. Ainda assim, é convicção que poderá ainda ser possível iniciar este processo no decurso do corrente ano de 2024”.

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