Ambientalistas aguardam estudo de impacte ambiental sobre novo aeroporto
Ambientalistas congratulam-se que a localização Montijo tenha sido colocada de parte. Campo de Tiro é solução problemática e organizações não governamentais só se pronunciam após estudo de impacte ambiental.
As nove organizações não-governamentais de ambiente (ONGA) Almargem, ANP/WWF, FAPAS, GEOTA, LPN, Quercus, A Rocha, SPEA e ZERO, congratulam-se que a opção Montijo tenha sido definitivamente posta de parte para a localização do novo aeroporto de Lisboa. “É uma enorme vitória das ONGA, mas acima de tudo para o país”, lê-se no comunicado conjunto enviado às redacções.
Para os ambientalistas, o Campo de Tiro da Força Aérea, no concelho de Benavente, é a opção mais problemática em termos ambientais e de ordenamento do território (das possibilidades apontadas como viáveis pela Comissão Técnica Independente) e por isso “muitos elementos exigirão uma resposta que antecipamos como difícil a ser dada em sede de estudo de impacte ambiental”.
As ONGA reiteram que é fundamental apostar numa rede ferroviária que funcione como complemento à rede de aeroportos actual e à futura e alertam para o facto do Aeroporto Humberto Delgado ter “fortes limitações de operação pelos prejuízos para a saúde pública”.