Sociedade | 19-05-2024 11:53

Médio Tejo diz que localização em Benavente não favorece coesão territorial

CIM Médio Tejo diz que a escolha do Governo não favorece a coesão territorial e que é preciso construir infraestruturas na região, como a conclusão da A13, a construção da travessia do Tejo na zona da Chamusca, e a conclusão do IC9.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo lamentou a escolha do Campo de Tiro, situado no concelho de Benavente, como localização para o novo Aeroporto Internacional de Lisboa, considerando que a construcção da infraestrutura na margem sul não favorece a coesão territorial. “Como sempre defendemos, a localização em Santarém era a opção que melhor defendia a coesão territorial, que aproximava diferentes regiões, exigia um menor esforço em infraestruturas e que daria, de facto, um contributo decisivo no atenuar das assimetrias do país”, lê-se num comunicado enviado à Lusa.
O Campo de Tiro da Força Aérea fica maioritariamente localizado na freguesia de Samora Correia, no concelho de Benavente, tendo ainda uma pequena parte na freguesia de Canha, já no município do Montijo. Com cerca de 521 quilómetros quadrados, fica na fronteira do distrito de Santarém com a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e a menos de meia hora de entrada em Lisboa. Na nota, a CIM Médio Tejo salienta a “necessidade de fazer acompanhar a construção do novo aeroporto de um conjunto de infraestruturas imprescindíveis”, nomeadamente para a sub-região Médio Tejo. “Entre estas, para o Médio Tejo, mas também para todos os acessos norte e interior ao novo equipamento, assumem especial destaque a conclusão da A13, com resolução da travessia do Tejo na zona da Chamusca, assim como a conclusão do IC9”, indica. Para a CIM Médio Tejo, “sem estas vias, há toda uma parte do país que ficará ainda mais distante e à mercê do acentuar das desigualdades territoriais”.

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