Aveiras de Cima reclama passadeira há mais de uma década
A inexistência de passagem para peões numa zona de elevado tráfego junto ao nó da A1, em Aveiras de Cima, continua a ser motivo de preocupação. No local já ocorreram atropelamentos e o presidente do município lamenta o impasse e teme que ali possa acontecer uma “tragédia”.
A falta de uma passadeira na Estrada Nacional (EN) 366, junto à rotunda do nó da A1, zona de elevado tráfego em Aveiras de Cima, é motivo de preocupação para peões, automobilistas e autarcas locais há mais de uma década. Ali já aconteceram vários atropelamentos e situações de perigo, sobretudo para crianças e pessoas idosas. Apesar dos vários alertas do município de Azambuja, a Infraestruturas de Portugal (IP) continua a não avançar com a pintura da passadeira, alegando perigo devido à proximidade da rotunda.
Para o presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, esta é uma decisão que não se compreende até porque já lá esteve pintada uma passadeira que, recorde-se, foi mandada apagar pela IP. Além disso, referiu, recentemente foram pintadas na entrada nascente de Azambuja “um conjunto de passadeiras” em zona semelhante à de Aveiras de Cima. “É uma confusão e está num impasse. Tem que acontecer ali alguma tragédia para depois virem resolver as coisas. Vamos insistir novamente”, disse, salientando que já reuniu várias vezes com a IP para falar sobre o assunto.
O autarca socialista respondia à eleita da coligação PSD/CDS, Natália Peres, que na última sessão da Assembleia Municipal de Azambuja usou da palavra para alertar para o perigo do atravessamento naquela zona, dando como exemplo uma senhora a transportar um carrinho de compras que “estava com muita dificuldade em conseguir passar”. A eleita questionou que diligências estavam a ser tomadas para que ali se faça uma travessia aérea ou térrea “para que as pessoas consigam atravessar naquele sítio” em segurança. O MIRANTE contactou a IP, que não respondeu até ao fecho desta edição.