Assistentes operacionais acordam actualização de carreiras no Médio Tejo
Depois de um protesto em frente ao Hospital de Torres Novas, os assistentes operacionais da ULS Médio Tejo cancelaram novas manifestações depois de conselho de administração da unidade ter garantido resolução de problemas com a actualização de carreiras.
As acções de protesto dos assistentes operacionais da Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Tejo foram canceladas depois de a administração ter garantido a resolução dos problemas com a actualização de carreiras, disse à Lusa fonte sindical. “Saímos da reunião com o compromisso da administração que, o mais tardar até ao final do primeiro semestre deste ano, todo o processo estava concluído”, disse Rodrigo Rodrigues, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, depois de um encontro com o conselho de administração da ULS, presidido por Casimiro Ramos.
Rodrigo Rodrigues recordou que entre as reivindicações dos trabalhadores estava a transição de assistentes operacionais para a carreira de técnico auxiliar de saúde (TAS) e a questão da antiguidade dos trabalhadores, com mais de 30 anos de função pública, que deveriam ter subido uma posição remuneratória em Janeiro de 2023 e outra em Janeiro de 2024, “para se distanciarem do salário mínimo”. A reunião entre o sindicato e a administração da ULS foi agendada depois de mais de uma centena de assistentes operacionais da unidade, que agrega os cuidados de saúde primários e hospitalares de 10 municípios do distrito de Santarém, se ter manifestado em 30 de Abril em frente ao Hospital de Torres Novas, no âmbito de uma greve de 24 horas para reivindicar a actualização da categoria profissional. “Se a questão ficar resolvida, esta luta estará encerrada”, salientou o sindicalista.
Contactada no dia da greve, a ULS Médio Tejo indicou que “a maioria das questões suscitadas no pré-aviso de greve encontra-se resolvida ou em vias de resolução num curto espaço de tempo”.