Quatro milhões para concluir obras na Escola Básica e Secundária da Chamusca
Depois de vários constrangimentos, o município da Chamusca vai receber um apoio de quatro milhões de euros para concluir as obras na Escola Básica e Secundária da Chamusca que começaram a ser realizadas no final do ano lectivo de 2021/2022.
A Escola Básica e Secundária da Chamusca vai receber um apoio de quatro milhões de euros, assegurado pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), para a conclusão das obras de requalificação e reabilitação do edifício. As obras na escola começaram a ser feitas no final do ano lectivo de 2021/2022 e representam um investimento total de mais de seis milhões de euros, dos quais 1,7 milhões são assegurados pelo programa PT2020 – FEDER.
Em comunicado, a autarquia sublinha que as obras têm como objectivo proporcionar melhores condições de ensino através da melhoria da eficácia energética e sustentabilidade dos edifícios, permitindo um maior conforto aos alunos e ao pessoal docente e não docente. O apoio concedido ao município da Chamusca integra o conjunto de contratos de financiamento para a construção e reabilitação de escolas assinados com 12 municípios de Lisboa e Vale do Tejo. O programa, totalmente suportado PRR, tem uma dotação global de 450 milhões de euros, com a afectação de 125 milhões para a região de Lisboa e Vale do Tejo.
Para além da Chamusca, assinaram acordos os municípios de Tomar, Vila Franca de Xira, Loures, Barreiro, Alcobaça, Alcanena, Amadora, Cascais, Ferreira do Zêzere, Oeiras e Mafra. A cerimónia de assinatura dos acordos protocolar decorreu na terça-feira, em Lisboa, e foi presidida pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
Problemas por resolver
Duas das grandes empreitadas que estão em curso na vila da Chamusca estão a avançar com capitais do município e ainda não há certezas sobre se vão ter financiamento de fundos comunitários europeus. A requalificação do complexo municipal das piscinas e a construção do novo arquivo histórico e municipal vão envolver um investimento total de cerca de cinco milhões de euros. “Estamos à espera que sejam lançados Avisos para procedermos às respectivas candidaturas. Neste momento as obras estão a avançar com capitais próprios”, adiantou o presidente da autarquia, Paulo Queimado, durante uma sessão camarária realizada a 5 de Dezembro. Paulo Queimado sublinhou ainda que, se “o financiamento se atrasar muito” e causar “constrangimentos na execução das obras”, está em cima da mesa recorrer a empréstimo bancário para que não existam percalços com as empreitadas.