Sociedade | 23-05-2024 10:00

Conflito de António Campos contra a Nersant vai para julgamento em tribunal

Conflito de António Campos contra a Nersant vai para julgamento em tribunal
Domingos Chambel e António Pedroso Leal continuam a ser parceiros nas decisões mais polémicas que continuam a marcar a vida da Nersant

Advogado mandatado pela direcção da Nersant propôs em tribunal uma verba para indemnizar António Campos e tinha trinta dias para cumprir. Direcção voltou atrás na decisão e agora o caso vai mesmo para julgamento.

A Nersant deixou ir para julgamento o conflito entre a associação e o antigo director executivo António Campos. Tal como O MIRANTE noticiou o julgamento que está a ser dirimido em tribunal foi suspenso porque o actual advogado da direcção fez uma proposta propondo uma verba indemnizatória por despedimento com justa causa, que agora a direcção recusou. Segundo O MIRANTE apurou esta terça-feira, a Nersant, ao não cumprir o acordado pelo seu advogado, vai ter que responder em julgamento.
Presidente da actual direcção da Nersant, António Pedroso Leal, tinha trinta dias para cumprir a proposta para se livrar de responder em tribunal. Afinal a proposta do advogado em nome da direcção acabou por ser recusada pela mesma direcção numa reunião que se terá realizado com a presença do próprio Domingos Chambel.
Recorde-se que a juíza do processo reuniu com ambas as partes antes de dar início ao julgamento que estava marcado para 5 de Abril. António Pedroso Leal, que substituiu Domingos Chambel na presidência, terá mandatado o advogado para negociar uma indemnização sem julgamento, argumentando que queriam resolver o diferendo sem guerras em tribunal. O advogado de António Campos terá aceite o valor proposto pelo advogado.
António Campos era director executivo da Nersant e saiu a poucos meses do fim do mandato de Domingos Chambel por considerar que estava a ser enxovalhado e boicotado no seu trabalho pelo anterior presidente que está agora como presidente da assembleia-geral da associação.
António Campos pede uma indemnização de mais de duzentos mil euros e tem como testemunhas de defesa, entre outros, antigos membros da direcção de Domingos Chambel que abandonaram a associação antes do final do mandato por incompatibilidades com Domingos Chambel. O agora presidente da assembleia-geral só fez um mandato, e durante quase três anos deixou um rasto de prejuízos, de más decisões e de polémicas e críticas aos antigos dirigentes, que António Pedroso Leal está agora em dificuldades para resolver.
O mandato desastroso de Domingos Chambel, que está a pôr em causa a continuidade da Nersant ao nível a que habituou os seus associados, tem pelo meio empréstimos pessoais de curto prazo à associação assim como a hipoteca de bens imoveis da associação que podem ser lesivas dos interesses da Nersant e terem sido realizadas à margem da lei.

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