PJ não descarta nenhuma linha de investigação no assalto ao Novo Banco em Samora Correia
Altura em que ocorreu o assalto levantou suspeitas à Polícia Judiciária. Investigação inicial aponta que os 300 mil euros do cofre foram levados com conluio de alguém próximo da empresa.
A Polícia Judiciária (PJ) não descarta a possibilidade do assalto ao Novo Banco, em Samora Correia, ter sido premeditado entre os assaltantes e alguém próximo da instituição bancária. O MIRANTE apurou junto de fonte policial que as investigações ainda estão no início mas que foram encontrados vestígios que poderão ajudar a identificar pelo menos um dos assaltantes. A maioria dos seis funcionários da dependência bancária já foi interrogada pela PJ, assim como a cliente que estava dentro do banco na altura do assalto, segundo apurou o nosso jornal.
A linha de investigação aponta para uma combinação com alguém que estará próximo do banco, tendo em conta o momento escolhido para o roubo. Recorde-se que o cofre do Novo Banco estava com mais dinheiro que o habitual porque na véspera do assalto, que ocorreu dia 10 de Maio, foi feriado municipal, e o dinheiro ainda não tinha sido recolhido. As imagens de videovigilância recolhidas das câmaras de outros estabelecimentos não deram em nada porque não têm definição e alcance suficiente. A PJ continua com a investigação do caso.
Tal como O MIRANTE noticiou, os três assaltantes, que falavam espanhol, conseguiram roubar 300 mil euros do cofre do banco, localizado na Avenida o Século. Enquanto um dos homens esperava no carro os outros dois consumaram o assalto. Por volta das 9h30 os dois homens entraram armados e encapuzados no banco, tendo dado ordem aos funcionários para se dirigirem para as casas de banho. Não se registaram feridos e após o roubo os funcionários chamaram a GNR mas quando a GNR chegou ao banco os suspeitos já tinham abandonado o local.
Duas semanas após o violento assalto, a comunidade de Samora Correia continua alarmada. Com o anúncio da localização do aeroporto na freguesia receiam que a criminalidade possa aumentar e querem mais efectivos na GNR e policiamento apeado.