Habitação jovem no centro de Alverca só daqui a três anos
As vivendas degradadas que em tempos pertenceram às antigas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), no centro de Alverca, vão ser adaptadas para dar casa a pelo menos 15 famílias mas o processo ainda vai demorar.
A requalificação e adaptação das degradadas vivendas das antigas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), no centro de Alverca do Ribatejo, vão ser transformadas em habitação acessível para jovens, mas as obras não devem estar prontas antes do final de 2026. A informação foi avançada na última Assembleia de Freguesia de Alverca do Ribatejo e Sobralinho pelo presidente da junta, Cláudio Lotra. O autarca respondia aos eleitos da assembleia que voltaram a chamar a atenção para o estado degradado dos edifícios, propriedade da Câmara de Vila Franca de Xira, lembrando também a urgência em criar mais habitação a custos controlados para os jovens.
As seis vivendas, recorde-se, passaram para a posse do município a custo zero no início deste ano, no seguimento de um auto de transmissão gratuita feita pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). As casas estão avaliadas em 867 mil euros mas estão muito degradadas e precisam de obras urgentes de conservação e reabilitação que ainda não se sabe quanto vão custar. A única certeza é que o executivo municipal liderado por Fernando Paulo Ferreira quer adaptá-las para receber habitação, desconhecendo-se ainda quantas fracções poderão ter.
“Em teoria darão para pelo menos 15 fracções, mas se a opção for para habitação jovem admito que possam ser criadas tipologias T0 ou T1, mais pequenas. Não sei dizer, terá de ser o arquitecto a fazer esse estudo”, explicou Fernando Paulo Ferreira durante a aprovação, por unanimidade, da proposta de aquisição das casas a custo zero. A requalificação das casas vai também permitir uma renovação e requalificação maior de toda a zona envolvente no centro da cidade. A cerimónia de assinatura do auto de cessão da propriedade das casas realizou-se a 12 de Janeiro na biblioteca de Alverca com a então ministra da Habitação, Marina Gonçalves, o presidente do município e o representante do IHRU, António Gil Leitão.