Sociedade | 05-06-2024 18:00

Assaltos à luz do dia geram clima de insegurança na Meia Via

Assaltos à luz do dia geram clima de insegurança na Meia Via
Presidente da Junta de Meia Via, Manuel José Couteiro, diz que a autarquia perdeu num furto material avaliado em mais de três mil euros. fotoDR

Residentes na Meia Via vivem num clima de insegurança com assaltos por esticão, na rua, em pleno dia e pedem mais patrulhamento. Nem as instalações da junta de freguesia escaparam aos criminosos. Autarca fala em prejuízo de 3.500 euros.

Os moradores da freguesia de Meia Via, no concelho de Torres Novas, estão preocupados com o número crescente de assaltos realizados por puxão em pleno dia e pedem um reforço de patrulhamento pelas ruas. Um dos últimos furtos ocorreu a 3 de Maio com o assaltante a puxar e a conseguir levar a mala de uma mulher, onde esta tinha todos os seus documentos e cartões bancários. Sabe-se que o criminoso levava vestida uma camisola amarela com capuz e que no dia seguinte terá tentado realizar uma operação bancária num supermercado local.
No mesmo mês, conta outra moradora, um indivíduo conseguiu roubar por esticão o fio de ouro que uma senhora tinha ao pescoço na rua principal da localidade. “Em plena luz do dia, mesmo em frente a casa, tentaram abrir-me a porta do carro. O meu pai dirigiu-se de imediato ao fulano o qual desatou a fugir de carro”, relata a mesma fonte, acrescentando que uma vizinha sua ficou sem o rádio do automóvel e lamentando que aquela freguesia, que “sempre foi um local pacífico”, se tenha tornado insegura.
As queixas dos moradores têm tido eco nas redes sociais, onde muitos se queixam da insegurança sentida. No entanto, a Guarda Nacional Republicana (GNR), questionada por O MIRANTE sobre o número crescente de furtos e frequência de patrulhamentos na Meia Via, refere que não tem havido um aumento de denúncias.

Junta de freguesia com prejuízo de 3.500 euros
No início deste ano, a Junta de Freguesia de Meia Via foi um dos alvos de mão criminosa que depois de entrar nas instalações levou material, desde moto-roçadoras a um gerador, avaliado em cerca de 3.500 euros. Apesar de ter sido feita denúncia às autoridades, refere o presidente daquela autarquia, Manuel José Couteiro, o caso acabou arquivado por falta de provas.
“Isto anda complicado. Na Meia Via agora há sempre três a quatro pessoas novas no largo, pessoas que não sabemos quem são, nem moram na freguesia”, afirma o autarca da freguesia que faz fronteira com o Entroncamento, concelho onde a violência e criminalidade são motivo de preocupação.

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