Detidos em Vialonga suspeitos de furtos em lojas de vários pontos do país
Três mulheres e um homem são suspeitos de furtar produtos alimentares, bebidas e artigos de higiene, incluindo perfumes, que depois introduziam no mercado paralelo, obtendo um lucro significativo.
Um homem e três mulheres, residentes na zona de Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, vão aguardar julgamento em prisão preventiva depois de terem sido detidos pela Guarda Nacional Republicana (GNR) suspeitos de terem praticado vários furtos em lojas de todo o País. Com idades entre os 30 e 40 anos, foram detidos no dia 12 de Junho no concelho de Vila Franca de Xira depois de uma investigação do Núcleo de Investigação Criminal de VFX após denúncias de vários furtos em estabelecimentos comerciais.
A investigação, diz a GNR, decorreu durante um ano permitindo apurar que os suspeitos aproveitavam os períodos de maior afluência e com poucos funcionários nas superfícies comerciais para colocar vários bens em carrinhos de compras, posicionando-se junto à porta de entrada, onde aproveitavam o momento mais adequado para accionar o sensor de abertura da porta de entrada para sair a correr com os produtos subtraídos. Desta forma, diz a GNR, furtavam diversos produtos alimentares, bebidas e produtos de higiene, incluindo perfumes, que “introduziam posteriormente no mercado paralelo” obtendo um lucro significativo.
A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal de Vila Franca de Xira, explica também que na sequência das diligências desenvolvidas deteve as quatro pessoas e fez uma busca não domiciliária a um estabelecimento, recuperando diversos produtos que tinham sido roubados e estavam avaliados em milhares de euros. Também foi apreendida a viatura com que os assaltantes fugiam dos locais.
As investigações, que ainda decorrem, já permitiram às forças de investigação concluir que os detidos são também suspeitos da prática de outros actos ilícitos da mesma natureza ocorridos em Vilar Formoso (concelho de Almeida, distrito da Guarda) e no Algarve, tendo causado prejuízos que podem ascender aos 50 mil euros.