Sociedade | 23-06-2024 15:08

Rosário Partidário acredita que novo aeroporto pode ser construído até 2030

Rosário Partidário acredita que novo aeroporto pode ser construído até 2030

A coordenadora da Comissão Técnica Independente que avaliou as diversas localizações para o novo aeroporto no concelho de Benavente pode estar construído antes do mundial de futebol de 2030, se houver um bom planeamento, organização e decisões rápidas.

A coordenadora da Comissão Técnica Independente (CTI) do novo aeroporto afirmou que é possível construir aquela infraestrutura aeroportuária no Campo de Tiro da Força Aérea, no concelho de Benavente, antes do mundial de futebol de 2030, se houver um bom planeamento. “Eu acho que sim, [que o novo aeroporto pode ser construído até 2030], sobretudo se chegarmos à conclusão de que o mundial é uma justificação suficiente para ter um [novo] aeroporto, para trazer os adeptos e as equipas a Portugal”, disse Rosário Partidário.

“Portugal, em todas as grandes iniciativas que tem tido, tem sempre um factor de motivação muito forte. Ou é a Expo 98, ou são as Jornadas da Juventude. E, se calhar, é bom termos o mundial como uma justificação para ter uma infraestrutura destas preparada para receber a procura que, eventualmente, vai haver”, acrescentou.

Rosário Partidário falava sábado, 22 de Junho, aos jornalistas depois de participar num encontro, promovido pela plataforma cívica contra a construção do novo aeroporto na Base Aérea do Montijo, para celebrar a decisão do Governo de construir o novo aeroporto no campo de tiro, que foi considerado a melhor opção pela CTI. “É exequível [construir o novo aeroporto até 2030] se houver planeamento, organização e decisões rápidas”, frisou Rosário Partidário.

No encontro realizado na Sociedade “Os Franceses”, no Barreiro, em que foi elogiada e homenageada pela plataforma cívica pela “qualidade e pela isenção” do trabalho realizado pela CTI, Rosário Partidário alertou também para a necessidade de se fazer “um plano director” para o novo aeroporto. “Aquilo é uma infraestrutura que vai ter um impacto territorial muitíssimo grande, porque, obviamente, vai atrair muita procura do ponto de vista das indústrias, das empresas, serviços de infraestruturas, disto tudo. E, portanto, aquilo não pode acontecer ao acaso. Tem que haver um plano director, que, aliás, no projeto anterior já estava previsto”, justificou.

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