Sociedade | 29-06-2024 07:00

Assaltos em Castanheira do Ribatejo deixam comerciantes e moradores receosos

Este ano a Guarda Nacional Republicana tem registo de dois furtos em estabelecimentos comerciais na Rua Palha Blanco, em Castanheira do Ribatejo, mas podem ter ocorrido mais sem que tenham sido apresentadas queixas nas autoridades. Situação tem deixado os comerciantes e os moradores receosos pelo que está a acontecer.

Na Rua Palha Blanco, em Castanheira do Ribatejo, há medo nas vozes de vários comerciantes e moradores quando se tenta falar dos assaltos que, nas últimas semanas, têm alarmado quem ali tem negócio. Duas lojas foram assaltadas num espaço de semanas e os crimes renderam vários milhares de euros a quem os cometeu. A Guarda Nacional Republicana confirma a ocorrência desses dois crimes de furto de estabelecimento desde o início do ano naquela rua. Poderão ter existido mais mas as queixas ainda não foram formalizadas. “Em ambas as situações os militares procederam às diligências necessárias tendo os factos sido comunicados ao Tribunal de Vila Franca de Xira”, confirma a GNR.
O último assalto aconteceu na drogaria O Trevo e as imagens das câmaras de videovigilância captaram o assaltante e já estão na posse das autoridades, esperando-se que possam levar à sua captura. O meliante levou o dinheiro que estava na caixa registadora e alguns bens que estavam em exposição. Foi a segunda vez que a drogaria foi assaltada desde que abriu portas. Contactada por O MIRANTE a empresária recusou falar do assunto.
A vizinhança também recusa dar a cara porque diz ter medo do assaltante. “Seja quem for é pessoa perigosa e andamos sempre com o credo na boca, especialmente durante a noite”, lamenta uma moradora, que diz nunca se ter sentido tão insegura na vila como agora. “Tudo aterra aqui e depois como não têm trabalho dedicam-se a roubar”, lamenta. A dona de um café na rua diz que reforçou as trancas da porta. “E vou meter videovigilância. Isto está a ficar o Texas”, critica.
A GNR tranquiliza a comunidade prometendo estar atenta ao que está a acontecer e garante continuar a priorizar a sua actividade operacional de acordo com a monitorização dos vários fenómenos criminais. “Numa óptica dinâmica e ajustada de patrulhamento, de forma flexível e empenhando as várias valências em acções coordenadas de fiscalização”, promete.
Um factor importante em que a comunidade pode ajudar os militares é denunciando os crimes quando os presenciam. “É extremamente importante para que os recursos existentes sejam empenhados segundo uma lógica de prioridades, após ponderação e análise dos vários critérios de decisão, sendo fundamental o conhecimento das ocorrências que se vão verificando na zona”, refere.
A GNR também apela para que as vítimas e lesados destes assaltos apresentem queixa ou informem os militares das situações que possam configurar crime. “A denúncia é fundamental para auxiliar a monitorização do fenómeno e a gestão operacional dos recursos disponíveis para áreas onde o crime poderá ser mais incidente”, explica aquela força policial.

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