Sociedade | 02-07-2024 15:00

Comerciantes locais e regionais fizeram a diferença na última edição da FeirOurém

Comerciantes locais e regionais fizeram a diferença na última edição da FeirOurém
Arminda Neto confeciona bolos e tremoços, além de fazer trabalhos em crochê

A edição 2024 da FeirOurém decorreu entre 19 e 23 de Junho. O MIRANTE esteve no certame e aproveitou para falar com alguns comerciantes que participam na feira para mostrar aos visitantes a qualidade dos produtos locais e regionais.

A edição da FeirOurém deste ano voltou a ser um sucesso no que diz respeito à promoção do que de melhor existe no comércio local e regional. Estiveram na feira mais de 90 expositores, vindos de todo o país. Arminda Neto esteve no evento em representação da União de Freguesias de Gondemaria e Olival. Foi convidada pela junta de freguesia e decidiu aceitar o convite para participar nesta que é, considera, a maior festa do concelho e uma referência no país. Arminda Neto confecciona bolos tradicionais. “Há quem lhes chame o bolo ferradura, há quem lhe chame o bolo de cabeça, o bolo de rodilha, tem várias designações”, explica a O MIRANTE.
Arminda Neto era costureira, mas teve que se aposentar devido a doença. Actualmente faz os bolos em sua casa. “Não é um negócio que gere muito lucro, mas ocupa-me o tempo e ajuda a pagar as contas”, refere. Aprendeu a fazer os bolos com a sua mãe, mas revela que a sua receita é muito diferente daquela que a mãe fazia. A comerciante explica que vende muitos bolos para casamentos. Na sua banca, além dos bolos, também vende tremoços cozidos por si e trabalhos em crochê. Participa na FeirOurém desde o ano passado: “gosto da feira porque permite conhecer muita gente e divulgar o que de melhor se faz na nossa região”, vinca.
Tal como Arminda Neto, também Sidónio Dias teve que mudar de vida devido a doença. Trabalhava no ramo da hotelaria como cozinheiro, mas a doença obrigou-o a mudar de vida, reformou-se e criou o seu próprio negócio, que é um sucesso. Vem de Tomar e vende licores em feiras por todo o país há cerca de uma década. São 17 sabores diferentes de licor, mas revelou que o mais procurado é o licor Templário, feito à base de mel e ervas aromáticas. Os licores são feitos em sua casa, com a ajuda da mulher, que também o acompanha em algumas feiras. “Fui para a internet aprender a fazer os licores, comprei uns livros, pedi a opinião a feirantes e fui criando as minhas próprias receitas”, conta.
Mais do que uma feira, a edição deste ano da FeirOurém, distinguiu-se como uma montra de prestígio e uma plataforma de oportunidades ímpares para os agentes económicos locais, regionais e nacionais. O certame apresenta-se como um encontro de visões, uma concertação de colectividades e agentes impulsionadores da economia que enriquecem o nosso tecido empresarial”, disse o presidente da câmara, Luís Albuquerque.

Sidónio Dias aprendeu a fazer licores com diferentes sabores

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