Torres Novas vai ter entre 25 e 27 câmaras de video-vigilância em locais estratégicos da cidade
Presidente da Câmara de Torres Novas adiantou que, em breve, vai ser entregue uma proposta para instalação de 25 a 27 câmaras de video-vigilância na cidade. Processo está em fase adiantada.
A cidade de Torres Novas está mais perto de ter câmaras de videovigilância na cidade, uma medida que pretende garantir a segurança de pessoas e bens e contribuir para a redução da criminalidade. O presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira (PS), informou em sessão camarária que tem existido contactos com o comissário da Polícia de Segurança Pública (PSP), numa equipa onde também está presente a Protecção Civil do concelho e serviços municipais. “Estamos numa fase adiantada para trazer ao executivo os locais onde vão ser instaladas as câmaras de vídeo vigilância. Posso adiantar que está prevista a instalação de 25 a 27 câmaras em locais estratégicos da cidade, aconselhados pela PSP”, sublinhou o autarca, acrescentando que a medida vai acarretar muitos custos.
Em Fevereiro deste ano, Pedro Ferreira fez saber que a instalação das câmaras se trata de um “processo moroso” que poderá levar “quatro ou cinco anos” a concretizar-se. “Da parte da câmara a video-vigilância é importante sobretudo em zonas em que mais caracteristicamente acontecem coisas que não queríamos que tivessem acontecido”, afirmou o autarca, esclarecendo que os aparelhos electrónicos ficarão à responsabilidade da PSP, a única entidade que terá acesso às imagens captadas. A afirmação foi partilhada numa altura em que tinha ocorrido no concelho de Torres Novas, duas tentativas de rapto a mulheres, uma delas perpetrada em plena luz do dia, o que, juntamente com outras situações, nomeadamente assaltos, levou a que se instalasse um clima de insegurança entre a comunidade.
A instalação de câmaras para protecção da população foi tema inicialmente levantado na reunião pelo vereador do PSD, Tiago Ferreira, que propôs a realização de um estudo para a colocação das mesmas em algumas zonas estratégicas da cidade. “Se somos olhados como um concelho seguro temos que ter atenção aos casos e relatos que temos tido nas últimas semanas (…) Há um clima de insegurança que as pessoas sentem na rua face a assaltos que tem havido”, disse, sublinhando que as câmaras de video-vigilância “podem ser ajuda para a resolução de alguns problemas”.