Sociedade | 03-07-2024 15:00

Ourém tem uma associação que apoia meio milhar de famílias

Ourém tem uma associação que apoia meio milhar de famílias
Nuno Clemente, presidente da Associação Para a Promoção e Dinamização do Apoio à Família de Ourém

A Associação Para a Promoção e Dinamização do Apoio à Família em Ourém existe há mais de duas décadas e tem várias valências. A instituição acompanha cerca de 500 famílias do concelho de Ourém e é presidida actualmente por Nuno Clemente.

A Associação Para a Promoção e Dinamização do Apoio à Família (APDAF) é uma instituição sediada em Ourém que há mais de duas décadas apoia cerca de um milhar de famílias do concelho. Nuno Clemente entrou para a instituição em 2011 como vice-presidente e actualmente assume com orgulho, sublinha, o cargo de líder máximo da APDAF. O MIRANTE acompanhou as Marchas Populares promovidas pela associação, que se realizaram a 7 de Junho, e falou com o dirigente sobre a dinâmica da instituição.
A Associação Para a Promoção e Dinamização do Apoio à Família tem várias valências, desde a creche ao lar de idosos. Tem actividades de tempos livres para várias idades, cantinas sociais para famílias carenciadas e entrega cabazes alimentares para agregados familiares com necessidades. Nuno Clemente tem 46 anos e entrou para a instituição em 2011 porque a sua filha mais velha começou a frequentar a creche: “a direcção estava um bocadinho desmembrada, é sempre difícil arranjar alguém que trabalhe voluntariamente nestas instituições”, conta a O MIRANTE. Passado cinco anos assumiu a direção da associação e mantém-se como presidente até aos dias de hoje, afirmando que vai cumprir o seu último mandato. “Até chegar à associação desvalorizava um pouco o facto de existir ainda tanta pobreza. Nunca pensei que existisse tantas dificuldades”, lamenta.
A APDAF organiza diversas actividades ao longo do ano para angariar fundos porque “o dinheiro é sempre curto”, refere. uno Clemente explica que a associação tem um orçamento anual de um milhão e meio de euros. “A direcção desta instituição trabalha por gosto. Somos todos voluntários”, sublinha, acrescentando que a APDAF conta actualmente cerca de sete dezenas de funcionários. Nuno Clemente é pai de dois filhos que já passaram pela instituição. Trabalha num stand de automóveis na área do pós-venda e encara o trabalho como dirigente associativo com grande responsabilidade. “Gosto muito do que faço, mas ser dirigente ocupa muito tempo. Sinto que estou a penalizar muito a minha família para conseguir manter a instituição no rumo que traçámos há uns anos”, refere.

Maria João Jorge, animadora socio-cultural da APDAF

Marchas Populares juntaram famílias em clima de festa

As Marchas Populares da APDAF foram um sucesso e a responsabilidade da organização foi da animadora sócio cultural da instituição Maria João Jorge. Participaram cinco marchas, sendo quatro da associação e uma marcha convidada. Maria João Jorge tem 43 anos, reside em Ourém, e está na APDAF desde 2004 como animadora socio-cultural. Organizar as marchas anualmente é uma “aventura” que não prescinde: “é muito gratificante no fim ver a felicidade no rosto das pessoas”, explica a O MIRANTE. Maria João Jorge está ligada a todas as valências da instituição e é ela que organiza todos os eventos e iniciativas.
Para as crianças participar nas marchas é uma experiência única. As marchas marcam também o fim de um ciclo, sendo por isso uma festa de final de ano lectivo. “As nossas marchas são sempre a etapa para a frente, é o despedir da creche, o despedir da pré, do 4º ano, ou seja, fazemos aquela mudança para a outra fase da vida, e eu acho que as crianças sentem orgulho e os pais também”, finaliza.

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