Martinho da Silva distinguido com a Medalha de Honra da Ordem dos Advogados
Joaquim Martinho da Suilva exerceu advocacia em Santarém durante meio século. Retirado da actividade há alguns anos, foi agora distinguido pela sua longa carreira ao serviço da justiça.
O advogado escalabitano Joaquim Martinho da Silva foi galardoado com a Medalha de Honra da Ordem dos Advogados “pelo seu mérito, honorabilidade e modo de exercício da profissão, tendo contribuído relevantemente para a dignidade e prestígio da advocacia”. Foi reconhecido também pelo exercício empenhado ao serviço da Ordem dos Advogados portugueses, integrando vários do seus órgãos, e também por ter prestado serviços relevantes na defesa do Estado de Direito.
A Medalha de Honra da Ordem dos Advogados foi-lhe atribuída no dia 19 de Maio, em Viana do Castelo, aquando das comemorações do Dia do Advogado. Impossibilitado de estar presente, por motivos de saúde, a medalha foi confiada à Delegação de Santarém que lha entregou no dia 28 de Junho na presença da família e colegas.
Joaquim Martinho da Silva exerceu advocacia durante meio século, tendo começado na actividade em Abril 1959. Na Ordem dos Advogados foi presidente da Delegação da Comarca de Santarém 1981/83 e vogal do Conselho Geral em 1984/86 e 1987/89. Em 2009 foi-lhe atribuída a Medalha Comemorativa dos 50 anos de Advocacia. Recebeu o grau de Comendador da Ordem do Mérito de Descobridor do Brasil, em 2004. Pelo seu percurso cultural, recebeu o Público Louvor e a Medalha de Ouro do Instituto Politécnico de Santarém, em 2014. Recebeu a Medalha de Ouro da Cidade de Santarém, a 19 de Março de 2015, pelo que fez “em defesa da justiça e da advocacia em Santarém, assim como o contributo que prestou à valorização da nossa vida democrática, quer pelo desempenho de cargos de responsabilidade, quer pela intervenção continuada, que mantem no espaço público de Santarém”.
Joaquim Martinho da Silva é uma referência cívica em Santarém, onde teve participação activa no combate político e no movimento associativo, ajudando a fundar várias colectividades. "Vivi sempre contra a situação", confessou em entrevista concedida a O MIRANTE em Dezembro de 2014.