Santarém fica mais pobre com a morte de Joaquim Botas Castanho
Joaquim Botas Castanho, que foi vice-presidente da Câmara de Santarém, Governador Civil de Santarém e cônsul honorário do Brasil em Santarém, faleceu esta sexta-feira, 12 de Julho, aos 84 anos.
Joaquim Botas Castanho, que foi vice-presidente da Câmara de Santarém, Governador Civil de Santarém e cônsul honorário do Brasil em Santarém, faleceu esta sexta-feira, 12 de Julho, aos 84 anos. Figura bastante conhecida e respeitada em Santarém, onde fez toda a sua carreira profissional, Joaquim Botas Castanho encontrava-se internado há alguns dias no Hospital de São José, em Lisboa, devido ao agravamento do seu estado de saúde, depois de no início deste ano ter sido submetido a uma cirurgia para debelar doença oncológica.
Licenciado em Sociologia, Joaquim Botas Castanho era natural do concelho de Alter do Chão mas estava radicado em Santarém desde muito jovem. Foi na cidade ribatejana que fez a sua vida profissional e desempenhou vários cargos políticos e associativos, entre eles o de vice-presidente da Câmara de Santarém e, mais tarde, Governador Civil. Conhecido por ser uma pessoa de palavra, era amigo do seu amigo e pouco dado a jogos de bastidores, reservado por feitio mas expansivo nos afectos. Os jornalistas da Redacção de O MIRANTE atribuíram-lhe o Prémio Personalidade do Ano - Vida em 2010.
Casado com Isabel Castanho, era pai de Isabel e de Miguel Castanho e avô de duas netas. Tinha um perfil reconhecidamente tecnocrático que durante muitos anos colocou ao serviço da extinta Caixa de Previdência e dos serviços distritais de saúde de que foi dirigente. Foi ainda professor da Escola Superior de Enfermagem de Santarém. Enquanto vice-presidente da Câmara de Santarém e presidente da administração dos Serviços Municipalizados de Santarém, na viragem de século, deixou obra de que se orgulhava, como a cobertura do concelho com água canalizada praticamente a cem por cento.