Moradores questionam Câmara de Alenquer sobre obras no Carregado
O presidente da Comissão de Moradores do Carregado, João Silva, levantou questões sobre as obras em curso na Rua da Associação Desportiva do Carregado, criticando a má execução das passadeiras e a falta de estacionamento. Durante a reunião do executivo municipal de Alenquer, o munícipe abordou ainda os problemas na Estrada Nacional 3 e a necessidade de desviar o trânsito pesado da freguesia.
As obras que estão a decorrer há largos meses na Rua da Associação Desportiva do Carregado continuam a dar que falar. Depois das queixas dos comerciantes, agora foi a vez do presidente da Comissão de Moradores do Carregado, João Silva, questionar a Câmara de Alenquer sobre a empreitada. Em reunião do executivo municipal, o munícipe contou que telefonou ao vereador Tiago Pedro a alertar para a passadeira que estava a ser feita em frente ao restaurante VilaBrasa. “A passadeira está mal feita. Fizeram uma passadeira de peões que vai contra o muro e roubaram um lugar de estacionamento. Faltam ainda sumidouros junto às passadeiras”, declarou.
João Silva perguntou ainda quando será intervencionada a Estrada Nacional (EN) 3, entre a Avenida dos Navegantes e o cruzamento, uma vez que o passeio é muito estreito e por isso perigoso para os mais idosos. Os muros que estão à entrada do Carregado e a velha questão do desvio do trânsito pesado para fora da freguesia foram outros dos problemas levantados.
Segundo as explicações do presidente da Câmara de Alenquer, Pedro Folgado (PS), a passadeira na Associação Desportiva do Carregado é momentânea sendo que a passadeira definitiva vai ser elevada e ficará onde estava anteriormente. “Os sumidouros não faço ideia, mas os engenheiros que projectaram a obra com certeza que perceberam que deveria ter um de tantos em tantos metros. Mas vou ver”, afirmou.
Em relação à EN 3, o presidente concorda que está perigosa e já identificou o perigo no cruzamento das quatro estradas. Pedro Folgado referiu que remeteu o assunto para a Infraestruturas de Portugal e “aguarda que resolvam”. Os muros à entrada do Carregado só se resolvem com expropriação de terrenos para se poderem fazer passeios. “Temos de pensar numa alternativa para os pesados. Num canal que leve os camiões a sair do Carregado e serem direccionados para outras vias. Se fosse fácil estava resolvido há muitos anos porque o problema são as questões de expropriações de terrenos”, disse.
João Silva afirmou não ter ficado convencido e rematou que as obras no Carregado são mal fiscalizadas.