Sociedade | 25-07-2024 07:00

ULS Médio Tejo contribuiu para mais de duzentos transplantes de órgãos em 15 anos

ULS Médio Tejo contribuiu para mais de duzentos transplantes de órgãos em 15 anos
FOTO – ULS Médio Tejo

Equipa de Colheita de Órgãos e Tecidos do Serviço de Medicina Intensiva do Médio Tejo está há década e meia ao serviço de um dos actos mais nobres e solidários entre seres humanos, colhendo órgãos para transplante.

A Equipa de Colheita de Órgãos e Tecidos do Serviço de Medicina Intensiva da Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Tejo esteve envolvida, nos últimos 15 anos, celebrados em Maio, na colheita de 227 órgãos para transplantação, provenientes de 97 dadores. No primeiro semestre deste ano, foram colhidos na Unidade Hospitalar de Abrantes sete órgãos para transplantação – três fígados e quatro rins – provenientes de três dadores. Foram ainda identificados pela mesma equipa sete potenciais dadores que, por motivos diversos, não foram elegíveis à dádiva de órgãos para transplantação, informou a ULS Médio Tejo.

Os resultados acumulados dos últimos 15 anos colocam a actividade realizada pela Equipa de Colheita de Órgãos e Tecidos da Unidade de Cuidados Intensivos da ULS Médio Tejo, em linha com a média nacional, com 35,8 dadores por milhão de habitantes. No entanto, em 2023, e depois de uma quebra muito abrupta de colheita de órgãos devido à pandemia de Covid-19, a taxa média de dadores e órgãos colhidos para transplantação na Unidade Hospitalar de Abrantes atingiu 54,8 dadores por milhão de habitantes, demonstrando a motivação dos profissionais para esta nobre causa.

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Doação de Órgãos e da Transplantação, que se assinala a 20 de Julho, a ULS Médio Tejo sublinha que a doação de órgãos, seja em vida, seja após a morte, é um dos maiores actos de bondade. “Trata-se de um gesto altruísta que vai beneficiar seres humanos que necessitam de um transplante de um órgão para continuarem vivas, ou para melhorarem de forma muito significativa a sua saúde e qualidade de vida”, vinca essa entidade. Actualmente são cerca de dois mil os doentes que aguardam um órgão para transplante.

Na mesma nota refere-se que em 2023 foi registado um recorde nacional de transplantação de órgãos – 963 face ao anterior máximo de 895 órgãos transplantados em 2017. Trinta deles foram provenientes de 13 dadores do Médio Tejo. “Há 15 anos, embarcámos numa das missões mais nobres da Medicina moderna: salvar vidas através da doação de órgãos para transplantação. Ao longo dessa jornada, testemunhamos a força da compaixão humana e a transformação que um único gesto pode gerar", considera Lucília Pessoa, médica intensivista, coordenadora da Hospitalar de Doação de Órgãos da ULS Médio Tejo, citada em nota de imprensa.

A equipa garante que continuará a trabalhar com afinco para salvar mais vidas, honrando a memória dos doadores através das vidas que estes possibilitaram salvar, com os seus órgãos. “Esperamos a cada dia poder inspirar novas gerações para o poder transformador da doação de órgãos na saúde de milhares de pessoas”, acrescenta Nuno Catorze, director do Serviço de Medicina Intensiva da ULS Médio Tejo.

Já o presidente do conselho de administração da ULS Médio Tejo, Casimiro Ramos, refere que a doação de órgãos é um tema complexo e sensível que envolve desafios constantes. “No entanto, a nossa equipa especializada nunca desiste. Com empatia e foco, mantêm-se motivados para a identificação de potenciais doadores, passando também a mensagem de sensibilização da população sobre a importância desta nobre causa”, conclui.

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