Mulher baleada no Pego não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital
Crime ocorreu na manhã de domingo no Pego, concelho de Abrantes. Homem sexagenário atingiu a tiro mulher de 34 anos e entregou-se horas depois à GNR de Alcanena.
Uma mulher de 34 anos, baleada na manhã de domingo, 28 de Julho, no Pego, concelho de Abrantes, acabou por não resistir aos ferimentos e morreu na tarde do mesmo dia, depois de ter dado entrada no Hospital de Abrantes em estado crítico, disse à Lusa fonte policial.
Fonte dos bombeiros de Abrantes disse à Lusa que, à chegada ao local do crime, perto das 08h00, que a mulher, que apresentava “ferimentos de bala na zona do peito e estilhaços na cabeça”, estava “em estado crítico”, tendo sido “transportada ainda com vida” para as urgências do Hospital de Abrantes, da Unidade local de Saúde (ULS) do Médio Tejo.
Na tarde de domingo, com a comunidade local a acompanhar a situação e a partilhar informação e imagens nas redes sociais, foi anunciada a morte da mulher, desfecho que fonte policial confirmou à agência Lusa.
“A situação, com mais do que um disparo, envolveu um casal em contexto de violência doméstica, com uma mulher de cerca de 30 anos a ser baleada por um homem de 61, tendo sido transportada ao Hospital de Abrantes em estado crítico”, disse fonte oficial da GNR. O caso foi considerado inicialmente como “homicídio na forma tentada”, enquadrou a fonte policial, mas com o desfecho, passou para a forma consumada.
O suspeito, que fugiu do local após os disparos, acabaria por entregar-se ainda nessa manhã no posto da GNR de Alcanena, a cerca de 40 quilómetros de Abrantes, e ficou detido à custódia da Polícia Judiciária (PJ), adiantou a mesma fonte. A vítima tinha mudado a residência para o Pego “há algum tempo, com os filhos menores”, e o suspeito, já detido, “não coabitava” com o núcleo familiar.
O alerta para a ocorrência foi dado às 07h41 e estiveram no local os bombeiros de Abrantes, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Médio Tejo e a Guarda Nacional Republicana (GNR) de Abrantes. O caso passou para a alçada da Polícia Judiciária, por se tratar de um crime com arma de fogo.