Sociedade | 29-07-2024 21:00

Vereadores do PSD no Entroncamento acusam maioria socialista de censura e prepotência

O vereadores do PSD Rui Madeira e Rui Gonçalves votaram contra acta da reunião camarária do Entroncamento de 2 de Julho por não transcrever as intervenções feitas, acusando a maioria socialista de ir contra o regimento da autarquia num “acto frequente de censura prepotente”.

Os vereadores do PSD na Câmara do Entroncamento, Rui Madeira e Rui Gonçalves, votaram contra a acta da reunião camarária de 2 de Julho por não ter transcritas as intervenções efectuadas pelos sociais-democratas antes do período da ordem do dia e uma posição de protesto enviada por escrito. Nessa mesma reunião, Rui Madeira tentou fazer o protesto mas foi impedido por Jorge Faria, numa atitude que, segundo o vereador, vai contra o regimento da Câmara Municipal do Entroncamento.
“Verifica-se o mesmo que já se verificou outras vezes, as intervenções dos sociais-democratas não são referidas na acta. Além disso, houve o problema em que quisemos ser esclarecidos sobre questões colocadas e o presidente não permitiu fazer essa intervenção nem respondeu às questões. Não aceitou o protesto indo contra o regimento autárquico e nem depois de termos enviado por escrito, o protesto foi incluído na acta”, diz Rui Madeira, sugerindo a reformulação do documento.
Em declaração de voto, Rui Madeira acusa Jorge Faria de “num acto de prepotente censura e atropelo do referido regimento não ter permitido o direito de expressão e participação na ordem dos trabalhos aos vereadores do PSD”. O vereador exigiu ainda que, no futuro, os vereadores pudessem levar as suas intervenções até ao fim sem qualquer tipo de censura ou decisões contrárias ao regimento, solicitando sempre resposta às “perguntas que são legítimas e pretendem esclarecer os munícipes sobre os assuntos do concelho”.

Falta de transcrição de intervenções da oposição, nas actas, é recorrente
Em Setembro de 2023, conforme noticiou O MIRANTE, os vereadores do PSD já se haviam queixado de não ver as suas intervenções transcritas nas actas das reuniões camarárias. Rui Madeira lamentava pela terceira vez consecutiva que não estavam a ser tomadas em conta as intervenções realizadas pelos autarcas sociais-democratas nas actas das reuniões camarárias.

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