Sociedade | 01-08-2024 16:36

Pressão e falta de apoio levam mães a pôr ponto final na amamentação

Pressão e falta de apoio levam mães a pôr ponto final na amamentação
Equipa da maternidade da ULS do Médio Tejo. fotoDR

Na região ribatejana o número de recém-nascidos alimentados em exclusivo a leite materno diminui após alta hospitalar. Falta de apoio, pressão psicológica e mitos levam mães a pôr um ponto final numa experiência desejada.

A taxa de mães a amamentar em exclusivo os seus bebés recém-nascidos diminui após alta hospitalar, sendo que nalguns casos ocorre mesmo a substituição total da amamentação por leite artificial. A percepção é de profissionais de saúde das unidades locais de saúde da Lezíria e do Médio Tejo que reforçam a O MIRANTE, a propósito do Dia da Amamentação que se assinala a 1 de Agosto, que na base da desistência deste projecto - que em muitos casos foi desejado e preparado - estão diversos factores desde fisiológicos, a psicológicos, sociais e culturais. “Após alta hospitalar alguns casais enfrentam dificuldades que podem comprometer o projecto de amamentação, nomeadamente a falta de uma rede de apoio”, refere a enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstétrica no Hospital Distrital de Santarém, Isabel Serrão, acrescentando que também se constata a “carência de suporte de profissionais qualificados no domicílio para resolução de situações inerentes à descida de leite”.

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