Sociedade | 01-08-2024 12:00

Os negócios duvidosos do presidente da Junta de Fátima

Os negócios duvidosos do presidente da Junta de Fátima
Humberto Silva

Mandatos de Humberto Silva na Junta de Fátima marcados pela acusação de recebimento indevido de vantagem por parte da Filstone e pelo arrendamento da casa mortuária por ajuste directo sem prestar contas aos autarcas eleitos.

O presidente da Junta de Freguesia de Fátima, Humberto Silva, que agora foi acusado pelo Ministério Público (MP) de recebimento indevido de vantagem e abuso de poder, por beneficiar uma empresa que tem pedreiras na freguesia, a Filstone, do empresário Ricardo Filipe, acusado no mesmo processo de oferta indevida de vantagem, tem sido um autarca envolvido em polémicas desde que assumiu o cargo. Uma das situações mais estranhas é a da casa mortuária da localidade, enrolada em suspeições e complicações com várias falhas políticas que têm causado mal-estar no PSD local, partido pelo qual foi eleito.
A decisão de entregar a casa mortuária a um empresário sem passar cartão à assembleia de freguesia, num negócio bastante criticado e cheio de suspeições e polémicas, foi mais um dos sinais de uma gestão a contornar os procedimentos obrigatórios e as regras. A reabilitação do espaço e o alargamento do cemitério têm-se arrastado e já não vão iniciar-se neste ano de 2024 - mais de dois anos depois do negócio com o privado -, segundo já admitiu Humberto Silva na assembleia de freguesia.

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