Sociedade | 04-08-2024 07:00

Não é só na praia que o sol faz mal à pele

Não é só na praia que o sol faz mal à pele
César Martins no podcast "Haja Saúde". fotoDR

César Martins, dermatologista da ULS Médio Tejo, foi o convidado da última edição do podcast “Haja Saúde” para falar sobre o maior órgão do corpo humano: a pele.

“Operação Anti-Escaldão” é o título do quinto episódio do podcast da Unidade Local de Saúde Médio Tejo (ULS Médio Tejo), “Haja Saúde”. César Martins, médico dermatologista da unidade, reforça que o protector solar tem de ser um hábito diário e que só assim se consegue que a “incidência e a prevalência do cancro da pele em Portugal diminuam”. Para o dermatologista, durante a exposição diária ao sol, a saúde é menosprezada, e o bronzeado sobrepõe-se aos cuidados a ter. O “escaldão”, um clássico das férias de verão, é “isco para o cancro da pele”.
“Sempre que a pessoa fica com a pele vermelha, o ADN das células vai alterar-se. E sempre que o ADN das células se altera, a probabilidade de vir a ter um tumor ou uma lesão pré-cancerosa existe. Tentamos transmitir esta mensagem: se já apanhou um escaldão, pode perfeitamente a partir de um sinal que tem pré-existente, ou de uma pele normal transformar-se no tumor mais agressivo e que nós dermatologistas mais conhecemos, que é o melanoma maligno. Portanto, há que bronzear com cuidado e nunca apanhar nenhum escaldão”, adverte o médico.
César Martins diz que é fundamental passar a mensagem “de que o sol não faz só mal à pele na praia”. “O sol que se apanha na rua, em deslocações, ou nas profissões desenvolvidas ao ar livre, tem perigos idênticos”, vinca. O médico refere que se deve consultar um dermatologista ”sempre que há um sinal que mudou ou que aparece um sinal novo”.

Mais Notícias

    A carregar...
    Logo: Mirante TV
    mais vídeos
    mais fotogalerias

    Edição Semanal

    Edição nº 1694
    11-12-2024
    Capa Vale Tejo
    Edição nº 1694
    11-12-2024
    Capa Lezíria/Médio Tejo