Almeirim só consegue 18% de financiamento para segunda creche municipal
Transformação do palacete no centro da cidade conhecido como casa do sacristão vai custar dois milhões de uros
A construção da segunda creche municipal em Almeirim, uma aposta do presidente da câmara, Pedro Ribeiro, que há 15 meses abriu o primeiro equipamento da região com gestão totalmente do município no antigo tribunal, vai ter apoio do PRR que não chega para metade da obra.
Segundo o autarca, o contrato que já foi assinado para transformar a “casa do sacristão”, um palacete na zona do jardim da república, prevê um financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência de 368 mil euros, apenas cerca de 18 por cento dos dois milhões necessários para a obra.
O presidente do município salienta que é “pouco, muito pouco” para um investimento desta importância, mas resigna-se à sorte dizendo que “é o que há” e que por isso “é de aproveitar”.
Para Pedro Ribeiro, a aposta nas creches é um desígnio municipal, esperando que em conjunto com os equipamentos das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) em 2026 o concelho tenha uma oferta nesta área para satisfazer a totalidade da procura. Algo que, realça, é da maior importância para as famílias.
A autarquia comprou o palacete há um ano por 250 mil euros e pretende ter a creche a funcionar no ano lectivo de 2025/26. Com capacidade para um total de 96 crianças esta nova creche vai ter três salas de berçário e quatro salas para crianças de um e dois anos. O edifício só se vai manter a fachada, uma vez que o interior está bastante degradado.
Na inauguração da Creche Largo do Conde, o autarca realçou que o investimento na área da infância tem como objectivo garantir as melhores condições à população e a quem venha a instalar-se na cidade por força dos investimentos do bloco logístico da Mercadona e da fábrica de cenouras bebés.