Recolha de resíduos porta-a-porta em duas zonas de Almeirim na aldeia da Raposa
Se houver grande adesão o projecto-piloto pode ser estendido a todas as freguesias do concelho.
Almeirim iniciou no bairro da Quinta de S. Miguel e na Rua da Casa do Povo, na cidade, e na aldeia da Raposa a recolha porta-a-porta. Um projecto-piloto da Ecolezíria, a empresa intermunicipal que agrega seis municípios da sub-região da Lezíria do Tejo com cerca de 123 mil habitantes. Segundo o presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro, “se a adesão for grande este projecto será alargado até chegar a todas as freguesias”.
Para o autarca “a recolha porta-a-porta é a última e derradeira tentativa de mudar de forma significativa os valores da reciclagem”. Pedro Ribeiro realça que o aumento da recolha selectiva depende das pessoas e que não vale a pena darem a desculpa de que os contentores estão longe. Em tom crítico, o autarca que já foi presidente da Ecolezíria, refere que essa desculpa “já não colhe” e que por vezes o estarem longe é uma questão de umas dezenas de metros.
Na recolha à porta dos residentes, estes apenas têm de permitir o acesso aos baldes para recolha em dias e horas certas. Os munícipes podem recolher os baldes no estaleiro da Junta de Freguesia de Almeirim, na Rua António Sérgio, ao lado do posto da GNR, e no caso da Raposa a entrega faz-se na sede da junta de freguesia. Caso não exista a possibilidade de ir efectuar o levantamento, pode entrar em contacto com a empresa de capitais unicamente públicos.
A Ecolezíria abrange cerca de 123 mil habitantes dos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Coruche e Salvaterra de Magos, numa área total de 2.356 quilómetros quadrados e recolhe uma média de 61 mil toneladas de resíduos por ano.