Sociedade | 06-08-2024 21:00

Utentes do Médio Tejo pedem reforço de investimento na saúde e serviços públicos

Porta-voz das comissões de utentes da saúde e dos serviços públicos do Médio Tejo indicou as obras na urgência de Abrantes e a abolição de portagens como dois exemplos de que a actividade dos utentes é útil e não deve ser menosprezada.

As comissões de utentes do Médio Tejo reivindicam a necessidade de “reforço do investimento” na saúde, nomeadamente em recursos humanos, e nos serviços públicos da região, para “melhorar a qualidade de vida” da população. “São propostas e são reivindicações porque dizem muito respeito à população, têm alguma simbologia para Abrantes, e representam uma mais-valia em termos humanos e em termos sociais”, disse à agência Lusa Manuel José Soares, porta-voz das comissões de utentes da saúde e dos serviços públicos do Médio Tejo, em conferência de imprensa que decorreu no dia 25 de Julho à entrada do Hospital de Abrantes.
“Realizamos esta iniciativa em frente ao Hospital de Abrantes, porque este local é o fim da linha, um dos últimos recursos para muitos problemas de saúde, sociais e pessoais”, afirmou, tendo feito notar que ali “exercem a sua actividade muitas centenas de trabalhadores, em muitos serviços que são referência regional”, tendo elogiado o “arranque das obras no serviço de Urgência” e reivindicado o “funcionamento permanente” da maternidade.
Os utentes de saúde e serviços públicos do Médio Tejo defenderam também a “criação de uma rede pública de lares”, que permita apoiar os mais idosos e mais desfavorecidos, e o “reforço do apoio às instituições particulares de solidariedade social”, para manterem e reforçarem o trabalho que desenvolvem.
Ao nível dos serviços públicos, as comissões de utentes defenderam investimentos ao nível da mobilidade, ferroviária e rodoviária, que inclua um plano de intervenção nas estradas secundárias para reforçar as condições de segurança, a valorização extraordinária das pensões mais baixas e actualização de outras prestações sociais, e a recusa das propostas públicas sobre aumentos de 40% nos tarifários da água e saneamento.
Os utentes alertaram ainda, ao nível de serviço postal e telecomunicações, para a necessidade de uma distribuição atempada e regular da correspondência, da melhoria das condições técnicas de acesso a telecomunicações e da remoção de cabos de telecomunicações não activos. Tendo defendido que “continua a ser fundamental a intervenção dos utentes e das suas estruturas para se irem melhorando os serviços públicos”, Manuel Soares indicou “as obras na urgência de Abrantes e a abolição de portagens” como “dois exemplos de que a actividade dos utentes não deve ser menosprezada”.

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