Lançado concurso público para mudar piso da EN251 na Azervadinha
A empreitada com um preço base de 945 mil euros consiste na substituição do pavimento em paralelo por pavimento betuminoso, mitigando o ruído causado pela passagem de veículos pesados.
A empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) lançou o concurso público para a requalificação da Estrada Nacional (EN) 251, na Azervadinha, concelho de Coruche, com um preço base de 945 mil euros. Francisco Oliveira, presidente da Câmara de Coruche, indicou a O MIRANTE que o anúncio de procedimento relativo a este concurso público foi publicado em Diário da República (DR), no dia 25 de Julho.
Segundo o anúncio, a empreitada consiste na substituição do pavimento em paralelo por pavimento betuminoso, o que permitirá mitigar o ruído causado pela passagem de veículos pesados de que muitos moradores se queixam há anos. Os trabalhos de requalificação da EN251 estão incluídos no concurso público com a designação “Conservação correctiva do pavimento – Intempéries 2022 – 6 lotes”.
O autarca referiu que “são boas notícias para a Comissão de Moradores da Azervadinha”, a qual, segundo salientou, já foi informada do progresso da situação desta via. Francisco Oliveira salientou, na mais recente reunião do executivo municipal, que recebeu uma comunicação do Gabinete de Relações Institucionais das Infraestruturas de Portugal no dia 30 de Julho a dar conta da evolução da EN251.
O concurso público abrange outras obras tem um valor total de 5,670 milhões de euros e um prazo de execução de 90 dias, abrangendo um conjunto de empreitadas distribuídas por seis lotes. O Lote 4 inclui a empreitada correctiva do pavimento da EN251 em Azervadinha, entre os quilómetros 36,870 e 37,145, com um preço base de 945 mil euros. O autarca sublinhou ainda que, tendo em conta os prazos habituais dos concursos públicos, a obra deverá iniciar-se no final deste ano ou no início de 2025.
A substituição do piso empedrado por alcatrão no troço que atravessa a localidade, com cerca de 800 metros de extensão, é um desejo antigo da população que reclama por obras há mais de 20 anos e que O MIRANTE tem vindo a dar eco ao longo dos anos. De dia e de noite, o tráfego automóvel, sobretudo de pesados de mercadorias, é uma dor de cabeça para os moradores que vivem nas imediações da via que liga o Ribatejo ao Alentejo e a Espanha.