Sociedade | 19-08-2024 15:00

Continuam os problemas de atendimento na Conservatória do Registo Civil em Tomar

Continuam os problemas de atendimento na Conservatória do Registo Civil em Tomar
TEXTO COMPLETO DA EDIÇÃO SEMANAL
PSD voltou a levar para debate os problemas de recursos humanos na Conservatória de Tomar

Executivo municipal de Tomar voltou a mostrar preocupação com a falta de recursos humanos na Conservatória do Registo Civil em Tomar que causa muitos constrangimentos na prestação de serviços. Presidente da câmara fala na possibilidade de implementar uma Loja do Cidadão na cidade.

A Conservatória do Registo Civil em Tomar tem estado com vários constrangimentos na prestação de serviços, o que tem obrigado os munícipes a deslocarem-se a concelhos vizinhos para resolverem os seus problemas. A situação não é novidade e já foi várias vezes debatida em sessões camarárias. Na última reunião, a vereadora Ana Palmeiro Calado (PSD) questionou o presidente da câmara sobre se o município já realizou alguma acção, directa ou indirecta, junto da Administração Central para resolver o problema.
“As coisas têm vindo muito a deteriorar-se, estão cada vez piores, actualmente até temos um agente policial à porta todos os dias devido a alguns confrontos que têm acontecido, porque de facto os utentes não vêem as suas questões resolvidas e os ânimos exaltam-se, especialmente porque só temos lá um funcionário”, lamentou a autarca. Ana Calado acrescentou ainda que “a situação está tão grave que já nem o cartão de cidadão conseguimos tirar”, disse.
Hugo Cristóvão afirmou que este é um problema transversal porque não tem havido entrada de recursos humanos para a entidade a nível nacional. Sublinhou que a situação também o preocupa e que tem sido manifestado desagrado, por parte do município, junto do Instituto Nacional de Registos e Notariado, que é quem tutela o espaço. O presidente da câmara adiantou ainda que está a ser estudada a hipótese de ser implementada na cidade uma Loja do Cidadão, havendo já um espaço pensado.
“Uma Loja do Cidadão não é uma conservatória de primeira, uma conservatória de primeira tem um leque alargado de serviços que obviamente não são abrangidos por uma Loja do Cidadão, não nos tirem a nossa conservatória porque isso seria bastante complicado”, respondeu Ana Calado. Hugo Cristóvão esclareceu: “estou a falar de Loja do Cidadão, não estou a falar do Espaço do Cidadão. Temos Lojas do Cidadão, por exemplo na capital de distrito, onde esses serviços funcionam bem. Uma coisa é certa, como está o registo civil é que não interessa a ninguém”, finalizou.

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