Sociedade | 27-08-2024 07:00

Associação Amigos do Forte defende proibição de estacionamento junto às muralhas do Centro Interpretativo

Associação Amigos do Forte defende proibição de estacionamento junto às muralhas do Centro Interpretativo
Eduardo Vicente chama a atenção para a manutenção dos redutos das linhas de torre

Associação Cívica Amigos do Forte diz que é preciso ter mais cuidado com o património das Linhas de Torres e defende proibição de estacionamento junto às muralhas do reduto nº38, no Largo do Forte da Casa.

A Associação Cívica Amigos do Forte está preocupada com a queda de pedras e escarpas danificadas no reduto nº38, localizado no Centro Interpretativo das Linhas de Torres, no Largo do Forte da Casa. À volta das muralhas vê-se lixo no chão e garrafas, mas para o presidente da associação, Eduardo Vicente, o pior é ser permitido estacionar junto às muralhas porque os carros encostam-se e vão degradando o património.
A associação considera ainda que o reduto número 36 devia ser acessível a todos, ao invés de estar vedado, uma vez que se encontra em terrenos privados. Já desde o ano passado que a associação tem questionado a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, através de correio electrónico, mas sem resposta até à data. A última intervenção realizada pela autarquia na área do reduto nº38 ocorreu no âmbito do enquadramento paisagístico do Largo do Forte da Casa, em Março de 2021. O espaço expositivo foi remodelado em 2022, no âmbito da candidatura “Anda Nas Linhas”, um projecto financiado pela Linha de Apoio à Sustentabilidade do Programa Valorizar do Turismo de Portugal.
A O MIRANTE, o município adianta que o sector de Património Histórico e Núcleo de Conservação e Restauro monitoriza e, sempre que necessário, repõe pedras caídas através de uma solução de argamassas específicas para o efeito. Quanto ao estacionamento reitera que foram colocados elementos físicos para evitar que as viaturas dos residentes entrem em contacto com o reduto. O fosso na obra militar nº 38 foi mantido enterrado por questões de segurança, diz a autarquia, mas foram mantidos visíveis os seus contornos exteriores, a área de capeamento em pedra correspondente à escarpa, sem colocar em causa a segurança dos visitantes, uma vez que o fosso original, que a associação pretende visível, teria uma profundidade de quatro metros. A proximidade a várias escolas descartou ainda a hipótese de colocar o fosso a descoberto por razões de segurança.
Já a obra militar nº 36 está dentro de uma propriedade privada, mas pode ser visitada mediante solicitação à empresa proprietária.
O Centro Interpretativo das Linhas de Torres foi visitado o ano passado por 2.542 pessoas e até Junho de 2024 foram contabilizados 948 visitantes, sobretudo público escolar.

Mais Notícias

    A carregar...
    Logo: Mirante TV
    mais vídeos
    mais fotogalerias

    Edição Semanal

    Edição nº 1694
    11-12-2024
    Capa Vale Tejo
    Edição nº 1694
    11-12-2024
    Capa Lezíria/Médio Tejo