Sociedade | 27-08-2024 18:00

Clube de Ténis da Golegã vai abrir restaurante no Equuspolis

Clube de Ténis da Golegã vai abrir restaurante no Equuspolis
Com 200 praticantes, associação vai também ampliar bar junto aos campos

O bar do Jardim do Equuspolis, na Golegã, que nunca foi explorado, vai ganhar vida com o Clube de Ténis da Golegã a transformá-lo num restaurante moderno. O espaço foi cedido pelo município durante 20 anos e o investimento está a cargo do clube.

O Clube de Ténis da Golegã, através da sua secção de padel, vai estrear o bar em madeira do Jardim do Equuspolis e transformá-lo num restaurante moderno com a ajuda e presença em vários dias do chefe Vítor Sobral, confirmou o presidente do clube, Alexandre Felício, a O MIRANTE. A crescente adesão ao padel, que conta com mais de 200 praticantes todos os meses, é uma das motivações do clube, que também irá aumentar o seu bar junto aos campos, convertê-lo em madeira e colocá-lo na zona verde para aumento da esplanada na calçada.
Alexandre Felício revela que se trata de um “forte investimento”, uma vez que falta canalização, electrificação e colocação de painéis solares, mas garante que o clube está estável e ao longo dos anos tem tido um crescimento sustentável. O protocolo de cedência do espaço foi aprovado por maioria na reunião de câmara de 19 de Abril deste ano, após revogação da adjudicação por desistência de um privado devido ao elevado investimento. O projecto está em fase de desenvolvimento, mas prevê-se o serviço de almoços e jantares e a esplanada a funcionar. A ser iniciada, a obra tem um prazo previsto de três meses, afastando o desejo do município de ver o espaço aberto ainda este Verão. A cedência vigora por 20 anos, o mesmo prazo da cedência do espaço adjacente aos campos de padel onde será colocada uma mesa de teqball, ping pong e tabelas de basquetebol, em parceria com a câmara municipal. O clube procedeu ainda à plantação de 14 árvores que um dia farão sombra aos campos de padel.
Recorde-se que no início deste ano, o vice-presidente da Câmara da Golegã, Diogo Rosa, explicou a O MIRANTE que, na tomada de posse do actual executivo, em 2021, o bar não foi entregue com equipamentos e canalização necessária, tendo sido um dos motivos para que o caso da obra de reabilitação das margens da Lagoa da Alverca do Campo, que incluía a reabilitação do Jardim Equuspolis e a construção de uma ponte flutuante a ligar o jardim à outra margem (e que não chegou a ser construída) tenha sido entregue a advogados, além da tipologia e qualidade dos materiais não corresponder, alegadamente, ao contratado. O valor da empreitada, aprovada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo no âmbito da candidatura ao Plano de Regeneração Urbana (PARU), terá sido pago na totalidade, o correspondente a cerca de 1,1 milhões de euros.

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