Sociedade | 28-08-2024 15:00

AHRESP mantém-se contra taxa turística aplicada por municípios

Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal diz ser contra a taxa turística, mas a existir, que seja aplicada não só em investimentos que melhorem a atractividade turística, mas também em projectos que beneficiem a população local.

A AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal afirma estar ciente do “peso” e o impacto que o Turismo tem em certos destinos, referindo que deve ser cada vez “mais responsável, mais sustentável, mas, acima de tudo, regenerativo, beneficiando, objectivamente, o território e seus residentes, contribuindo, com as suas receitas, para uma melhoria contínua das comunidades”. Para a associação, cada vez mais assistimos ao aumentar do número de municípios que optam por criar uma taxa turística, sobre a qual a AHRESP, desde o início, manifestou a sua oposição, porque encontra evidências que estas trazem mais custos do que benefícios para a economia local. “Apesar deste nosso posicionamento, esta é uma realidade cada vez mais incontornável e presente no nosso país, bem como transversal a muitos dos destinos nossos concorrentes e, por isso, para que tenhamos um Turismo responsável, sustentável e regenerativo, defendemos um modelo de gestão da taxa que inclua os representantes dos agentes económicos, com poder de decisão quanto ao investimento das receitas, privilegiando-se a melhoria geral da qualidade de vida dos residentes”, refere em comunicado.
Neste sentido, a AHRESP defende que a existir uma taxa, ela deva ser aplicada não só em investimentos que melhorem a atractividade turística do destino, mas também em projectos que beneficiem a população local, seguindo uma tendência de Turismo regenerativo, “através de investimentos, por exemplo, na iluminação pública, na limpeza urbana, nos transportes, ou na segurança pública, contribuindo efectivamente para o bem-estar da comunidade local e também de quem visita”, vinca a associação. “O Turismo, como nenhuma outra actividade, tem um enorme potencial para ser uma força positiva de transformação das comunidades. Não o desperdicemos”, concluiu a nota.

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