Festa dos Bombeiros de Torres Novas para André Trindade continuar tratamentos
André Trindade atravessava uma passadeira em 2022 quando foi atropelado. Aos 29 anos, é totalmente dependente e a família precisa de ajuda para continuar os tratamentos, fazer alterações na casa e adquirir um veículo adaptado às necessidades de André Trindade.
André Trindade, 29 anos, sofreu um grave atropelamento em 2022 quando atravessava uma passadeira em Aveiro, onde estudava, que o deixou com 95% de incapacidade e totalmente dependente de terceiros. Os Bombeiros Voluntários Torrejanos estão a organizar uma festa solidária de 30 de Agosto, sexta-feira, a 1 de Setembro para André Trindade continuar os tratamentos e adquirir um veículo adaptado. O jovem é filho do bombeiro António Trindade, que está há quase 40 anos na corporação de Torres Novas.
O bar abre às 18h00 de sexta-feira com petiscos e bebidas. Às 21h30 actua Alex Pereira, seguindo-se a banda Understage (23h00) e o Dj Infinity Eventus (01h00). Sábado o bar abre às 14h00 e meia hora depois realiza-se um passeio de mota cuja inscrição é cinco euros com uma bebida incluída. Às 15h00 actua FunnyInd e à noite Rui Silva & Procurados (21h00), Old Wish (23h00) e Dj Escybe (01h00). Domingo reabre o bar às 10h00 e assim permanece.
André Trindade esteve em coma cerca de um mês, ficando hospitalizado cerca de quatro meses no Hospital Universitário de Coimbra, seguindo-se mais quatro meses de internamento no Centro de Reabilitação Rovisco Pais. A evolução foi praticamente nula sendo sugerido o internamento numa unidade de cuidados continuados, o que os pais não aceitaram. Iniciou-se assim uma nova etapa na vida do André e dos pais, a mais desafiante pela qual já passaram.
Durante oito meses esteve em casa a fazer fisioterapia e terapias diárias, quase na totalidade suportadas pelos pais. Conseguiram que fosse para uma clínica especializada em Braga durante quatro meses, entretanto foi chamado para iniciar tratamentos em Alcoitão. Os tratamentos e as adaptações necessárias na habitação têm sido suportados pelos pais, o que acabou por deixar a família numa situação economicamente desfavorável. Até ao momento os pais não tiveram comparticipação do seguro, pois aguardam pela decisão do seguro e tribunal.