Falta de acessos terrestres dificultou trabalho de bombeiros em incêndio na Serra de Aire
Incêndio que deflagrou na Serra de Aire, onde os acessos terrestres são escassos, teve de ser combatido com o apoio de meios aéreos.
Dois meios aéreos foram activados para o incêndio que deflagrou durante terça e quarta-feira, 20 e 21 de Agosto, numa zona de mato no concelho de Torres Novas, na Serra de Aire, uma área de difícil acesso para os bombeiros, segundo a protecção civil. Um incêndio começou em fase de resolução na manhã de 21 de Agosto.
Em declarações à Lusa, fonte do Comando Sub-regional do Médio Tejo, explicou que a maior dificuldade dos bombeiros foram os acessos, pois nalgumas zonas os meios terrestres não conseguem chegar, pelo que o apoio dos meios aéreos ajudou a debelar as chamas.
O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, com 38.392,91 hectares, abrange parte significativa do maciço calcário Estremenho e inclui áreas pertencentes aos concelhos de Leiria, Rio Maior, Torres Novas e Tomar, aproximadamente a 30 quilómetros do litoral. O incêndio deflagrou na terça-feira à noite, cerca das 20h35. Pelas 09h00 do dia seguinte, segundo a informação disponível no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam no terreno 123 elementos dos bombeiros, apoiados por 38 veículos e os dois meios aéreos. Nenhuma habitação esteve em risco.