Sociedade | 04-09-2024 15:00

Quase dois milhões de euros para aluguer de contentores para escola de Vialonga

Quase dois milhões de euros para aluguer de contentores para escola de Vialonga
Decisão de avançar com o concurso público foi aprovado na câmara e assembleia municipal

Estruturas visam permitir que os alunos possam ter aulas enquanto as salas dos edifícios estiverem fechadas e em obra. Custos terão repercussões nas contas municipais em dois anos seguidos.

O aluguer de módulos pré-fabricados, contentores, telheiros e os acessos para relocalização temporária dos alunos da Escola Básica e Secundária de Vialonga, que vai entrar em obra em breve, vai custar aos cofres da Câmara de Vila Franca de Xira um valor a rondar um milhão e 700 mil euros.
O executivo da câmara e a assembleia municipal já deram luz verde, dias antes da pausa para as férias de Verão, à proposta que permite o avanço do concurso público destinado a contratar o aluguer destas estruturas. Estando previsto a breve trecho o lançamento da empreitada de remodelação e ampliação da Escola Básica e Secundária de Vialonga, torna-se necessário acautelar a relocalização dos alunos, corpo docente e auxiliares de acção educativa, enquanto decorre a empreitada, de forma a assegurar a continuidade do funcionamento das actividades lectivas. Nesse sentido, o município decidiu colocar módulos pré-fabricados no campo de jogos situado no exterior da escola e a instalação será feita antes do início das obras de remodelação e ampliação da escola.
Os custos com o aluguer das estruturas terão impactos financeiros nas contas municipais dos próximos dois anos: um milhão e 291 mil euros já no próximo ano e outros 430 mil euros em 2026. Ficou também autorizada uma eventual reprogramação financeira em função da evolução do cronograma de desenvolvimento da obra.
Recorde-se que as obras na escola, esperadas há décadas pela comunidade escolar, prometem dar melhores condições aos mais de mil alunos que frequentam aquele estabelecimento de ensino. A obra de requalificação da escola rondará os 20 milhões de euros, dos quais 17 milhões são provenientes de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência. O presidente do município, Fernando Paulo Ferreira (PS), já tinha destacado o momento da aprovação do lançamento do concurso público para a obra como sendo o pontapé de saída para os trabalhos que vão acabar de vez com aquela que é uma das piores escolas da Área Metropolitana de Lisboa e que tem sido notícia pelos piores motivos.
“É um momento muito importante porque demonstra que é possível, juntando municípios e administração central, fazer melhor do que só refilar ou aguardar que as entidades competentes desenvolvam o seu trabalho. Não foi o novo Governo nem este executivo que conseguiu isto. Foi muita gente antes de nós que sempre lutou pela nova escola”, afirmou Fernando Paulo Ferreira. A obra possibilitará o alargamento da oferta lectiva, considerando que actualmente apenas existe o ensino secundário na via profissional e passará a existir capacidade para o ensino secundário regular. Serão também adicionadas novas valências como um auditório, um campo de jogos coberto e uma sala de ginástica.

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