Sociedade | 11-09-2024 07:00
Ourém ficou a conhecer melhor o Projecto Ouro Líquido
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Projecto Ouro Líquido pretende valorizar a oliveira, uma das culturas predominantes nos espaços agrícolas do território da região.
O auditório da Câmara Municipal de Ourém recebeu a 6 de Setembro uma sessão de apresentação do Projecto Ouro Líquido aos operadores do sector (olivicultores, lagareiros e outros interessados) com actividade no concelho. Luís Miguel Albuquerque, presidente da câmara, e o vereador Rui Vital, estiveram presentes na sessão em que Luís Melo, consultor do projecto, desenvolvido no âmbito do quadro da Comissão de Cogestão do PNSAC, apresentou a missão de valorizar a oliveira, uma das culturas predominantes nos espaços agrícolas do território da região, através da criação de valor e da procura de soluções para os desafios colocados ao olival tradicional, nos planos do modelo produtivo, organização do sector, factores críticos de competitividade e estratégia de promoção e comercialização.
Após um ano de trabalho em dois municípios-piloto (Alcanena e Torres Novas) o Projecto Ouro Líquido está agora a ser alargado aos restantes municípios com área no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, no quadro da respectiva Comissão de Cogestão e da ADSAICA (Associação de Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros), que integra os municípios de Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior, Santarém e Torres Novas. Pretende-se ainda, com a iniciativa, aprofundar o conhecimento sobre a cadeia de valor do olival tradicional, estimulando os agentes privados a inovar processos, produtos e serviços, atrair novos operadores, aceder a redes de conhecimento, abrir novos mercados e envolver organismos do Estado para a estratégia a prosseguir no futuro.
Na agenda do projecto, acrescenta nota do município, está ainda o estudo dos aspectos singulares e diferenciadores da paisagem olivícola dos municípios, vista como produto de construção ecológica, histórica e cultural, e inventariar recursos ligados ao olival e ao azeite potencialmente relevantes para a construção de uma estratégia olivoturística, que possa aportar valor económico e social às comunidades rurais, integrando produtos endógenos, gastronomia, natureza, paisagem rural, cultura e património.
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