Sociedade | 21-09-2024 07:00

Moradores da Rua do Barco em Alverca exigem melhor limpeza

Moradores da Rua do Barco em Alverca exigem melhor limpeza
Moradores da Rua do Barco em Alverca criticam sujidade do espaço e pedem intervenção municipal

Falta de limpeza das ervas dos passeios e despejo ilegal de entulhos e monos estão a transformar a Rua do Barco, em Alverca, num local pouco cuidado e os moradores sentem-se abandonados.

Vários moradores da Rua do Barco, no centro da cidade de Alverca, junto às urbanizações da Ómnia, criticam o estado abandonado em que toda a zona se encontra e pedem uma intervenção urgente à Junta de Freguesia de Alverca e à Câmara de Vila Franca de Xira. Além do mato por cortar nos passeios que, em alguns casos, até impossibilita a passagem das pessoas e as obriga a caminhar pela estrada, toda a zona carece de uma limpeza geral, sobretudo nas zonas onde estão os caixotes do lixo, que estão num estado mal cuidado.
Devido ao estado insalubre da zona, é comum encontrarem-se despejos de monos e entulhos no local. Durante três semanas dois velhos frigoríficos estiveram junto aos contentores do lixo sem serem recolhidos, tendo sido retirado precisamente no dia em que O MIRANTE esteve no local a falar com os moradores. “Esta rua está imunda e precisa de uma atenção redobrada de quem gere o espaço público. Não entendemos porque outras urbanizações estão cuidadas e a nossa está ao abandono. Não vemos este aspecto na Malvarosa”, critica Mário Costa, morador do condomínio fechado da Ómnia. Para outros residentes é urgente a colocação de uma ilha ecológica no local que dê maior dignidade ao espaço e que seja construída uma lomba em condições frente à porta de entrada da urbanização, permitindo substituir a actual que está totalmente danificada.
Contactado por O MIRANTE, o presidente da União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, Cláudio Lotra, explica que a junta apenas tem competência para intervir na desmatação, garantindo que quando os serviços da junta identificam monos abandonados avisam o município para proceder à sua recolha. Já no que toca à falta de desmatação dos passeios, o autarca reconhece que a limpeza tem sido um problema difícil de ultrapassar, admitindo em situações pontuais reverter a decisão de não usar glifosato para controlar o crescimento das ervas invasoras.
“Não temos grandes alternativas. A monda térmica usa bastante água, o que é mau no Verão, e já tentámos espalhar sal em alguns locais para tentar impedir o crescimento das ervas mas também não resulta. E o produto biológico que usamos, à base de ácido cítrico, também não resolve. Cheira bem, torna as ervas amarelas mas não as mata”, lamenta Cláudio Lotra. O autarca reconhece que as pessoas “têm razão em reclamar” e admite que, em casos como a Rua do Barco, o glifosato poderá ser usado em doses mais pequenas e controladas para impedir que o problema continue ou se agrave.
Cláudio Lotra garante que antes do final do mês o espaço será intervencionado pelos funcionários da junta, que têm trabalhado cinco dias por semana e dois sábados extra por mês para tentar acudir a todas as solicitações da comunidade. “Temos as equipas no terreno, cortamos as ervas e ao fim de duas semanas já estão a crescer novamente”, lamenta o presidente da junta.
Já sobre a colocação de uma nova lomba frente à Ómnia, o autarca diz que já a pediu ao município, que está a avaliar a sua colocação. E concorda com os moradores, dizendo que as lombas de borracha não resolvem o problema e terá de ser feita uma lomba em calçada que force os condutores a reduzir a velocidade a que circulam na zona. O MIRANTE contactou o município sobre estes assuntos mas não recebeu resposta até à data de fecho desta edição.

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