Sociedade | 25-09-2024 12:00

Protocolo entre Câmara de Tomar e Universidade Autónoma de Lisboa questionado pela oposição

A vereadora do PSD na Câmara de Tomar, Lurdes Fernandes, questionou o presidente da autarquia sobre um protocolo assinado há cerca de um ano entre o município e a Universidade Autónoma de Lisboa. A autarca social democrata quis saber quais foram os resultados desse protocolo.

Um protocolo assinado entre a Câmara de Tomar e a cooperativa de ensino proprietária da Universidade Autónoma de Lisboa foi debatido em reunião do executivo. O PSD, pela voz da vereadora Lurdes Fernandes, recordou o protocolo que terá sido aprovado “há cerca de um ano”, questionando o presidente da câmara sobre os ganhos que o mesmo teve para os tomarenses e os custos envolvidos.

Lurdes Fernandes lembrou que, quando o protocolo foi apresentado, há cerca de um ano, foram traçados objectivos, como a transferência de conhecimento dessa instituição universitária em temas como a inovação social, empreendedorismo e transformação digital. A autarca referiu que na altura em que o tema foi debatido em reunião de câmara, o PSD já tinha questionado o porquê de não haver uma aposta no Instituto Politécnico de Tomar (IPT). “Consideramos ter sido passado um atestado de incompetência ao IPT pela elaboração deste protocolo e os custos envolvidos”, disse.

A vice-presidente da Câmara de Tomar, Filipa Fernandes (PS), esclareceu que o protocolo foi realizado a pedido da universidade, tendo sido efectuado um contacto diretamente com o município de Tomar, assim como com outros municípios. O presidente da câmara, Hugo Cristóvão (PS), reforçou que o objectivo do município não é fechar portas, mas sim abri-las. “Todas as redes em regra são boas, umas funcionarão melhor, darão mais frutos, outras menos, mas estarmos associados a instituições de ensino superior independentemente de quais sejam é importante”, sublinhou.

Quanto a custos, Hugo Cristóvão garantiu que até ao momento não há nenhum custo. “Os custos só existirão quando e se existirem actividades concretas”, explicou. Sobre o IPT, o autarca socialista rejeitou as acusações do PSD. “Essa tentativa de dizer que se está a menorizar o Instituto Politécnico obviamente que não bate com a realidade. Se há instituição com quem temos trabalhado e muito, em parceria e em proximidade, é efectivamente com o Instituto Politécnico de Tomar”, concluiu.

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