Assaltaram armazém dos bombeiros da Castanheira do Ribatejo
Crime foi cometido no fim de semana e foi apresentada queixa nas autoridades. Meliantes levaram o pouco que estava no interior incluindo uma palete com garrafas de água. Uma outra empresa vizinha, de transporte de gases, também foi assaltada. Autoridades investigam.
Durante o último fim de semana o armazém emprestado aos Bombeiros da Castanheira do Ribatejo, onde estes guardam algum do material que não cabe no quartel por falta de espaço, foi assaltado e o pouco que estava no interior de valor foi roubado.
Os meliantes entraram no armazém, situado no espaço da antiga empresa Ferro, junto à Exide, partindo o portão e levaram desde cadeiras de formação a cadeiras usadas nas cerimónias da corporação, incluindo até uma palete de água que a comunidade tinha oferecido aos voluntários. A situação entristece o comandante da corporação, Bartolomeu Castro, que há muito vem apelando ao município para que se consiga encontrar soluções para aumentar a capacidade do quartel existente.
Esta não foi a primeira vez que aquele armazém foi assaltado: a primeira vez a corporação estacionara no interior a primeira viatura da associação e os ladrões levaram todo o material electrónico e equipamento que puderam. Desde esse dia a corporação deixou de guardar no local materiais de valor mas mesmo assim não voltou a sobrar quase nada do material de escritório que lá estava. Além do armazém dos bombeiros foram também roubados outros dois armazéns de uma empresa que faz transportes de gases líquidos, que viram desaparecer do seu parque de camiões várias peças e materiais ligados ao transporte pesado.
Em ambos os casos foi apresentada queixa na Guarda Nacional Republicana que tomou conta da ocorrência e inventariou o material roubado. No caso dos bombeiros o valor do material roubado ainda está a ser apurado.
Ampliar o quartel é preciso
Há pelo menos dois anos que os Bombeiros da Castanheira têm pedido ajuda à Câmara de Vila Franca de Xira para conseguirem ampliar o quartel existente ou encontrar um espaço seguro, no centro da vila, para poderem guardar o material que hoje em dia não cabe no quartel por falta de espaço. Na maioria dos dias, recorde-se, até as viaturas da corporação têm de estar estacionadas na rua, ao sol e à chuva a degradarem-se mais rapidamente, por falta de espaço no interior do quartel.
Já em Maio de 2022, durante o aniversário da associação, o comandante apelara ao Governo e ao município para que se encontrem soluções que permitam ampliar o quartel. Porque o actual edifício, recorde-se, já nasceu demasiado pequeno para as necessidades, custou perto de 760 mil euros e ficou pronto em 2010 tendo sido parcialmente comparticipado, à data, pela empresa promotora da plataforma logística no âmbito de compensações entregues à comunidade.