Sociedade | 05-10-2024 21:00

Rio Maior defende que novo Hospital do Oeste deve ser construído na zona das Caldas da Rainha

Rio Maior defende que novo Hospital do Oeste deve ser construído na zona das Caldas da Rainha
Filipe Santana Dias

Filipe Santana Dias critica opção Bombarral para o novo Hospital do Oeste. Muitas freguesias do concelho de Rio Maior recorrem ao hospital das Caldas da Rainha.

As autarquias de Rio Maior, Caldas da Rainha e Óbidos defenderam, na Comissão de Saúde da Assembleia da República (AR), a reavaliação da decisão de construção do novo Hospital do Oeste no Bombarral. As três autarquias contestam o anúncio do anterior Governo socialista de construir o novo hospital do Oeste no Bombarral (distrito de Leiria), defendendo que o Governo de Luís Montenegro tem agora a oportunidade de reverter essa decisão.
Em Junho de 2023, o então ministro Manuel Pizarro anunciou que o futuro hospital será construído na Quinta do Falcão, no Bombarral, decisão que é também contestada por Rio Maior, já que várias freguesias desde concelho recorrem ao hospital das Caldas da Rainha. O presidente da câmara, Filipe Santana Dias (PSD), criticou que esse factor não tenha sido tido em conta no estudo que inclui entre a população alvo os concelhos de Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço e parte de Mafra (todos no distrito de Lisboa) quando, ”com as novas Unidades Locais de Saúde implementadas, nenhum faz parte da área de influência deste hospital”.
Os autarcas dizem que a escolha por uma zona entre as Caldas da Rainha e Óbidos também responde à necessidade de o novo hospital dar resposta a “milhões de turistas e milhares de trabalhadores sazonais” que visitam ou se radicam na região durante as campanhas da fruta. A escolha da localização teve por base um estudo encomendado pela Comunidade intermunicipal do Oeste (OesteCim), que apontava o Bombarral como a localização ideal. O novo hospital do Oeste substituirá o actual Centro Hospitalar do Oeste, que integra os hospitais das Caldas da Rainha e de Peniche, no distrito de Leiria, e de Torres Vedras, no distrito de Lisboa. Estas unidades têm uma área de influência constituída por estes concelhos e os de Óbidos, Bombarral (ambos no distrito de Leiria), Cadaval e Lourinhã (no distrito de Lisboa) e de parte dos concelhos de Alcobaça (Leiria) e de Mafra (Lisboa), abrangendo 298.390 habitantes.

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