Sociedade | 05-10-2024 18:00

Videovigilância filmou ladrão de livros em Vila Franca de Xira

Videovigilância filmou ladrão de livros em Vila Franca de Xira
Presidente da Junta de VFX, Ricardo Carvalho, apresentou queixa na polícia depois dos livros terem sido roubados. fotoDR

Autoridades policiais acreditam que imagens de videovigilância poderão ajudar a identificar quem roubou, de um dia para o outro, os livros que a junta de freguesia colocou ao dispor da comunidade numa antiga cabine telefónica.

As câmaras de videovigilância existentes no jardim municipal Constantino Palha, em Vila Franca de Xira, filmaram a pessoa que roubou todos os livros colocados na “Cabine de Cultura” que a junta de freguesia da cidade instalou no jardim. A autarquia apresentou queixa nas autoridades e a polícia diz ter nas gravações a imagem de quem, durante a noite, roubou a quase meia centena de livros que ali foram colocados pela junta. A expectativa é que se possa encontrar o autor do furto e, dessa forma, permitir a recuperação dos livros.
Recorde-se que a “Cabine de Cultura”, instalada numa antiga cabine telefónica, foi inaugurada numa sexta-feira, 13 de Setembro, e no dia seguinte já nenhum livro estava nas prateleiras, não tendo sobrado um para amostra. Uma situação que entristeceu o executivo da junta e gerou revolta na comunidade. Este tipo de projectos é feito com sucesso noutras cidades europeias mas em Vila Franca de Xira os livros estiveram pouco mais de 24 horas no local até desaparecerem. Uma situação idêntica à que acontecera em Alhandra, onde os livros também foram roubados e alguns, por estarem carimbados, acabaram por ser encontrados à venda em feiras e mercados de velharias em Lisboa.
A ideia da Cabine de Cultura de Vila Franca de Xira nasceu depois de a junta de freguesia ter encontrado no seu estaleiro, ao abandono, uma antiga cabine telefónica, que foi recuperada pelos trabalhadores da junta e colocada no Jardim Constantino Palha. Nela foram colocados dezenas de livros, de estilos diferentes, para quem quisesse ler enquanto usufruía do jardim. “Era um espaço onde cada cidadão podia recolher ou deixar um livro, ou ainda melhor, ler no local, num espaço virado para o Tejo e para a lezíria, na zona do Cais, à entrada do Jardim Constantino Palha”, explicava a junta de freguesia.

Mais Notícias

    A carregar...
    Logo: Mirante TV
    mais vídeos
    mais fotogalerias

    Edição Semanal

    Edição nº 1688
    30-10-2024
    Capa Vale Tejo
    Edição nº 1688
    30-10-2024
    Capa Lezíria/Médio Tejo